Correio de Carajás

Chuva mostra abandono de rua, e moradores pedem solução para alagamento

Alagamento na Travessa Alves Maciel tem deixado a rua intransitável

A chuva em Marabá tem causado sérios transtornos a moradores que vivem em áreas sem infraestrutura adequada, incluindo a ausência de pavimentação. Em um vídeo enviado a este CORREIO, uma moradora do Bairro Independência, Núcleo Cidade Nova, denuncia as condições precárias da rua Travessa Alves Maciel, após as chuvas.

No registro, feito pela própria moradora, é possível observar um cenário de lamaçal cercado por matagal, junto as residências. A água acumulada dificulta o trânsito de pedestres e veículos, além de comprometer o acesso às casas. Segundo Adrielle Santos, que enviou o vídeo, a situação persiste há muitos anos. “Eu moro aqui há pouco mais de um ano, mas os vizinhos relatam que o problema existe há mais de oito”.

Segundo ela, toda vez que chove, alaga, e a água demora dias para secar. “Dessa vez, a situação está ainda pior”, afirma Adrielle.

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Em um novo relato enviado através de um vídeo, na tarde desta segunda-feira (13), a moradora expôs a atual condição da rua. Segundo ela, uma manilha foi instalada para o escoamento da água, mas a medida não trouxe uma solução efetiva. Com as chuvas, a água continua empoçando e se acumulando nos terrenos vazios. De acordo com a moradora, em vez de realizar uma obra adequada, colocaram um tubo de concreto que não resolve o problema.

Os moradores, segundo ela, já informaram os órgãos públicos sobre o problema, mas até então, nada foi feito. “Fizemos de tudo, chamamos até a imprensa, mas nada foi resolvido”. A situação tem se agravado, dia após dia, com as chuvas, a água não seca, e a moradora pede socorro.

Além de tornar o local intransitável, o acúmulo de água parada agrava os riscos à saúde de quem mora aos arredores, pois se transforma em um local propício para o mosquito da dengue e atrai animais como sapos e cobras.

No vídeo, outro morador destaca que o problema está relacionado a um bueiro entupido, que faz com que a água emposse. Na narração, o homem também pede respostas às autoridades. “Aqui não é área de alagamento, mas a água fica empossada porque o bueiro está entupido”.

(Milla Andrade)