Na sexta-feira da próxima semana, dia 16 de junho, um marabaense será o centro das atenções do espaço Cozinha Show da Feira Internacional de Turismo da Amazônia (FITA). Ele será uma das 15 atrações do evento, que vai oferecer ao público visitante aulas práticas com o objetivo de demonstrar a riqueza e diversidade dos insumos da Amazônia, a inventividade dos chefs, a autenticidade da gastronomia paraense e a originalidade das criações para água na boca dos presentes.
A extensa programação do espaço Cozinha Show da Feira Internacional de Turismo da Amazônia (FITA) vai reunir nomes de destaque do mercado gastronômico paraense e nacional. De 16 a 18 de junho, serão 15 apresentações realizadas na área temática da FITA, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém.
Nesta edição da FITA, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) promove o conceito da diversidade, em um trabalho de seleção colaborativo, com mulheres, representatividade negra, chefs do interior do estado e periferias.
Leia mais:Para o chef André Felipe, de Marabá, “hoje a Amazônia contém tudo e mais um pouco para mostrar ao mundo os ingredientes e os insumos, em termos de temperos, sementes, pescado, da fauna e do bioma”. Para ele, a FITA é diferenciada, um evento que vem mostrando o que a Amazônia possui de melhor, sendo muito importante não só pra região, mas para todo o Brasil, ao falar sobre a indústria, o mercado, a gastronomia e o turismo.
“Eu venho apresentar o Pará e o mundo. Vamos fazer uma leitura de pratos internacionais, mundialmente famosos, porém com insumos e ingredientes totalmente amazônicos”, falou o chef André Felipe ao guardar segredo sobre a apresentação que fará na FITA.
Para o chef Ricardo Branches, de Santarém, na região Tapajós, a Amazônia durante muito tempo sofreu com o extrativismo e o garimpo indiscriminado, e hoje a gastronomia tem esse poder de inverter essa lógica exploratória.
“A gastronomia é justamente o contrário. Ao invés de desmatar para retirada da madeira, a gastronomia faz preservar para a retirada do fruto, da flor, da semente, da raiz, da folha. É uma proposta de mudança de 180 graus, é uma evolução. A gastronomia é uma forma de mudança de vida. Eu sou suspeito de falar porque a gastronomia mudou minha vida. Já me qualifiquei no Rio Grande do Sul, São Paulo e voltei para a Amazônia pela necessidade e a riqueza que tem para uso desses recursos que se renovam”, afirma Ricardo Branches.
Nesta edição da FITA, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) promove o conceito da diversidade, em um trabalho de seleção colaborativo, com mulheres, representatividade negra, chefs do interior do estado e periferias.
Para o chef Ricardo Branches, de Santarém, na região Tapajós, a Amazônia durante muito tempo sofreu com o extrativismo e o garimpo indiscriminado, e hoje a gastronomia tem esse poder de inverter essa lógica exploratória.
“A gastronomia é justamente o contrário. Ao invés de desmatar para retirada da madeira, a gastronomia faz preservar para a retirada do fruto, da flor, da semente, da raiz, da folha. É uma proposta de mudança de 180 graus, é uma evolução. A gastronomia é uma forma de mudança de vida. Eu sou suspeito de falar porque a gastronomia mudou minha vida. Já me qualifiquei no Rio Grande do Sul, São Paulo e voltei para a Amazônia pela necessidade e a riqueza que tem para uso desses recursos que se renovam”, afirma Ricardo Branches.