As comissões de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), presidida pelo deputado João Chamon, e de Direitos Humanos, que tem como presidente Carlos Bordalo, realizaram no dia 12 uma Sessão Especial para tratar dos desastres socioambientais no município de Barcarena. Lá, a empresa Hydro Alunorte está sendo acusada de graves impactos ambientais após o transbordamento de uma bacia de rejeitos e contaminação de rios, atingindo comunidades. A empresa nega o vazamento, mas ainda terá de se explicar oficialmente à Comissão de Meio Ambiente.
#ANUNCIO
Na ocasião, estiveram presentes representantes do Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado do Pará, Defensoria Pública do Estado, Sindicato dos Químicos de Barcarena, Sindicato dos Trabalhadores do Distrito Industrial de Barcarena e Associações de Moradores das muitas comunidades afetadas pelo vazamento de rejeitos de bauxita na Hydro Alunorte, além de pesquisadores da UFPA e do Instituto Evandro Chagas e o secretário da Semas, Thales Belo.
Leia mais:Este debate, segundo o deputado João Chamon, estava sendo muito aguardado por todos. “Pela primeira vez a Hydro Alunorte teve a oportunidade de publicamente e diante de todos os responsáveis pelas investigações do caso, de se defender. Ela negou que houve transbordo e isso é um direito dela. Agora seguimos no aguardo de todas as respostas dos questionamentos que solicitamos da empresa para concluir nosso relatório. Precisamos urgentemente dar uma resposta a sociedade paraense”, disse o parlamentar.
Entre os vários moradores da área afetada que participaram da Sessão, Eduardo Cravo, morador da comunidade de Burajuba, agradeceu a oportunidade de relatar tudo que estão vivendo. Ele afirmou que já estava na hora das comunidades serem ouvidas. “Após toda essa repercussão, estamos sendo enfim consultados, ouvidos. Esperamos que nada disso seja em vão”, disse.
Durante a sessão foi informado pelos membros do Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado, que já foram enviadas sugestões para a empresa Hydro, em uma relação de medidas emergenciais. A ideia é que em breve elas estejam inseridas em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para que a Hydro possa garantir mais transparência no trabalho realizado no município.
De acordo com o vice-presidente sênior de Projetos de Robustez Operacionais da Hydro, Sílvio Porto, que por meio de vídeos afirmou que não houve vazamento de rejeitos, a empresa sempre buscou o desenvolvimento sustentável da região. “A Hydro não quer fazer apenas medidas paliativas, mas queremos fazer parte de um projeto de desenvolvimento sustentável para a região”, afirmou Porto.
O deputado Carlos Bordalo, em sua fala, lembrou que o relatório apresentado por ele após visita às comunidades afetadas pelo vazamento, não tem como solução apenas o envio de galões de água. “Essa crise exige medidas de caráter excepcional. Devem ser feitas forças tarefas e fazer auditagem de todas as licenças de operação das empresas da região, para manter apenas quem atua de maneira correta”, afirmou.
“A Comissão de Meio Ambiente tem buscado contribuir de maneira mais efetiva na busca de soluções para essa situação, e de forma responsável, está no aguardo dos questionamentos feitos a SEMAS e empresa Hydro, para poder finalizar seu relatório. Estes grandes projetos minerários precisam verdadeiramente contribuir, não apenas com a riqueza e exportação do Estado, mas também com a melhor qualidade de vida da população”, finalizou João Chamon. O relatório final da Comissão de Meio Ambiente deve ser apresentado em breve. A Hydro Alunorte e a SEMAS, tem dez dias para responder a Comissão. O prazo encerra no próximo dia 17. (Assessoria Parlamentar)
As comissões de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), presidida pelo deputado João Chamon, e de Direitos Humanos, que tem como presidente Carlos Bordalo, realizaram no dia 12 uma Sessão Especial para tratar dos desastres socioambientais no município de Barcarena. Lá, a empresa Hydro Alunorte está sendo acusada de graves impactos ambientais após o transbordamento de uma bacia de rejeitos e contaminação de rios, atingindo comunidades. A empresa nega o vazamento, mas ainda terá de se explicar oficialmente à Comissão de Meio Ambiente.
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Na ocasião, estiveram presentes representantes do Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado do Pará, Defensoria Pública do Estado, Sindicato dos Químicos de Barcarena, Sindicato dos Trabalhadores do Distrito Industrial de Barcarena e Associações de Moradores das muitas comunidades afetadas pelo vazamento de rejeitos de bauxita na Hydro Alunorte, além de pesquisadores da UFPA e do Instituto Evandro Chagas e o secretário da Semas, Thales Belo.
Este debate, segundo o deputado João Chamon, estava sendo muito aguardado por todos. “Pela primeira vez a Hydro Alunorte teve a oportunidade de publicamente e diante de todos os responsáveis pelas investigações do caso, de se defender. Ela negou que houve transbordo e isso é um direito dela. Agora seguimos no aguardo de todas as respostas dos questionamentos que solicitamos da empresa para concluir nosso relatório. Precisamos urgentemente dar uma resposta a sociedade paraense”, disse o parlamentar.
Entre os vários moradores da área afetada que participaram da Sessão, Eduardo Cravo, morador da comunidade de Burajuba, agradeceu a oportunidade de relatar tudo que estão vivendo. Ele afirmou que já estava na hora das comunidades serem ouvidas. “Após toda essa repercussão, estamos sendo enfim consultados, ouvidos. Esperamos que nada disso seja em vão”, disse.
Durante a sessão foi informado pelos membros do Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado, que já foram enviadas sugestões para a empresa Hydro, em uma relação de medidas emergenciais. A ideia é que em breve elas estejam inseridas em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para que a Hydro possa garantir mais transparência no trabalho realizado no município.
De acordo com o vice-presidente sênior de Projetos de Robustez Operacionais da Hydro, Sílvio Porto, que por meio de vídeos afirmou que não houve vazamento de rejeitos, a empresa sempre buscou o desenvolvimento sustentável da região. “A Hydro não quer fazer apenas medidas paliativas, mas queremos fazer parte de um projeto de desenvolvimento sustentável para a região”, afirmou Porto.
O deputado Carlos Bordalo, em sua fala, lembrou que o relatório apresentado por ele após visita às comunidades afetadas pelo vazamento, não tem como solução apenas o envio de galões de água. “Essa crise exige medidas de caráter excepcional. Devem ser feitas forças tarefas e fazer auditagem de todas as licenças de operação das empresas da região, para manter apenas quem atua de maneira correta”, afirmou.
“A Comissão de Meio Ambiente tem buscado contribuir de maneira mais efetiva na busca de soluções para essa situação, e de forma responsável, está no aguardo dos questionamentos feitos a SEMAS e empresa Hydro, para poder finalizar seu relatório. Estes grandes projetos minerários precisam verdadeiramente contribuir, não apenas com a riqueza e exportação do Estado, mas também com a melhor qualidade de vida da população”, finalizou João Chamon. O relatório final da Comissão de Meio Ambiente deve ser apresentado em breve. A Hydro Alunorte e a SEMAS, tem dez dias para responder a Comissão. O prazo encerra no próximo dia 17. (Assessoria Parlamentar)