Um impasse que foi parar na Justiça está travando o início da obra de construção da ponte sobre o Rio Araguaia, que deve ligar o Pará e o Estado do Tocantins. Foi a justificativa que o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), Walter Casemiro, deu esta semana ao deputado estadual, João Chamon (MDB), que esteve em Brasília atrás de respostas. Além de Chamon, participaram da reunião o prefeito de São Geraldo do Araguaia, Edilson da Emater, mais o deputado federal do Tocantins, Vicentinho Júnior e a prefeita de Xambioá (TO), Patrícia Evelin.
O encontro foi na quinta-feira, dia 22, na sede do departamento, e o deputado paraense estava determinado a ter do Dnit uma resposta concreta, uma vez que a população da reunião está na expectativa desde 15 de setembro do ano passado, quando o presidente Temer esteve no local assinando a autorização para a obra.
Walter Casemiro alega que o entrave é jurídico, depois que a vencedora da licitação, a empreiteira OAS, falhou na entrega de um dos documentos exigidos e foi desclassificada por isso, para chamada da segunda colocada. Ocorre que a primeira empresa questionou na justiça a sua desclassificação.
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Atualmente este recurso está tramitando no supremo Tribunal Federal (STF), aos cuidados da ministra Carmen Lúcia, que ainda não manifestou decisão. “Agora o Dnit, o Ministério do Transporte, o ministro Helder Barbalho, toda a bancada do Pará e do Tocantins estão de olho, aguardando que a ministra Carmen Lúcia dê a decisão que pode garantir a retomada dos trâmites para a obra. Essa questão, portanto, é jurídica”, disse João Chamon em entrevista ao CORREIO.
Segundo Chamon, ele conseguiu essa reunião no Dnit com o apoio dos ministros Maurício Quintella (Transportes) e Helder Barbalho (Integração Nacional), os quais também acionaram a Procuradoria Geral da República para acompanhar o caso. “Continuarei vigilante e acompanhando de perto a tudo que envolve essa importante obra para nós, que sonhamos com a integração entre os dois Estados. Com Deus no comando, sempre!”, declarou o deputado.
Repercussão
Já o prefeito Edilson Carvalho falou que aguarda ansiosamente pela decisão da ministra Carmen Lúcia. “Estamos incansavelmente buscando meios para iniciar a obra desta tão sonhada ponte entre São Geraldo e Xambioá para aumentar o fluxo rodoviário entre os estados do Pará e Tocantins”, destacou o gestor que teve as palavras reforças pela prefeita de Xambioá, Patrícia Evelin.
Ouvido pelo CORREIO, o empresário supermercadista João Batista Moreira reclamou da falta de informação sobre o início da obra, lançada no ano passado. Ao elogiar o empenho do deputado Chamon em acompanhar de perto essa demanda, Moreira pontuou que um dos maiores problemas com a falta da ponte é o tempo de espera para atravessar nas pequenas balsas que fazem a travessia no Rio Araguaia, entre os dois municípios.
“A pessoa demora cerca de uma hora e meia para embarcar, atravessar e desembarcar da balsa. Isso é tempo suficiente para chegar em Araguaína. Com a ponte a pessoa pode utilizar esse tempo para resolver outros negócios na cidade”, destacou.
Também procurado pela Reportagem, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais (SPR) de São Geraldo do Araguaia, Regivaldo Pereira da Costa, popularmente conhecido como Bala, disse que pelo menos 40 caminhões carregados de bois atravessam a balsa semanalmente com destino aos estados do nordeste. “Esses caminhões ficam em média uma hora aguardando para atravessar na balsa. Com a existência da ponte, a estrada vai ser mais atrativa”, detalhou.
A Reportagem também apurou que cerca de 30 professores atravessam diariamente através da balsa para trabalhar entre os dois municípios. “Temos professor que sai de casa cinco horas da manhã para chegar a tempo em suas escolas. Com a ponte esse tempo seria cerca de vinte minutos”, disse a professora Nedyma Costa Lima, coordenadora do Sindicato dos professores em São Geraldo do Araguaia. (Da Redação e Nilson Amaral – freelancer)
Um impasse que foi parar na Justiça está travando o início da obra de construção da ponte sobre o Rio Araguaia, que deve ligar o Pará e o Estado do Tocantins. Foi a justificativa que o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), Walter Casemiro, deu esta semana ao deputado estadual, João Chamon (MDB), que esteve em Brasília atrás de respostas. Além de Chamon, participaram da reunião o prefeito de São Geraldo do Araguaia, Edilson da Emater, mais o deputado federal do Tocantins, Vicentinho Júnior e a prefeita de Xambioá (TO), Patrícia Evelin.
O encontro foi na quinta-feira, dia 22, na sede do departamento, e o deputado paraense estava determinado a ter do Dnit uma resposta concreta, uma vez que a população da reunião está na expectativa desde 15 de setembro do ano passado, quando o presidente Temer esteve no local assinando a autorização para a obra.
Walter Casemiro alega que o entrave é jurídico, depois que a vencedora da licitação, a empreiteira OAS, falhou na entrega de um dos documentos exigidos e foi desclassificada por isso, para chamada da segunda colocada. Ocorre que a primeira empresa questionou na justiça a sua desclassificação.
#ANUNCIO
Atualmente este recurso está tramitando no supremo Tribunal Federal (STF), aos cuidados da ministra Carmen Lúcia, que ainda não manifestou decisão. “Agora o Dnit, o Ministério do Transporte, o ministro Helder Barbalho, toda a bancada do Pará e do Tocantins estão de olho, aguardando que a ministra Carmen Lúcia dê a decisão que pode garantir a retomada dos trâmites para a obra. Essa questão, portanto, é jurídica”, disse João Chamon em entrevista ao CORREIO.
Segundo Chamon, ele conseguiu essa reunião no Dnit com o apoio dos ministros Maurício Quintella (Transportes) e Helder Barbalho (Integração Nacional), os quais também acionaram a Procuradoria Geral da República para acompanhar o caso. “Continuarei vigilante e acompanhando de perto a tudo que envolve essa importante obra para nós, que sonhamos com a integração entre os dois Estados. Com Deus no comando, sempre!”, declarou o deputado.
Repercussão
Já o prefeito Edilson Carvalho falou que aguarda ansiosamente pela decisão da ministra Carmen Lúcia. “Estamos incansavelmente buscando meios para iniciar a obra desta tão sonhada ponte entre São Geraldo e Xambioá para aumentar o fluxo rodoviário entre os estados do Pará e Tocantins”, destacou o gestor que teve as palavras reforças pela prefeita de Xambioá, Patrícia Evelin.
Ouvido pelo CORREIO, o empresário supermercadista João Batista Moreira reclamou da falta de informação sobre o início da obra, lançada no ano passado. Ao elogiar o empenho do deputado Chamon em acompanhar de perto essa demanda, Moreira pontuou que um dos maiores problemas com a falta da ponte é o tempo de espera para atravessar nas pequenas balsas que fazem a travessia no Rio Araguaia, entre os dois municípios.
“A pessoa demora cerca de uma hora e meia para embarcar, atravessar e desembarcar da balsa. Isso é tempo suficiente para chegar em Araguaína. Com a ponte a pessoa pode utilizar esse tempo para resolver outros negócios na cidade”, destacou.
Também procurado pela Reportagem, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais (SPR) de São Geraldo do Araguaia, Regivaldo Pereira da Costa, popularmente conhecido como Bala, disse que pelo menos 40 caminhões carregados de bois atravessam a balsa semanalmente com destino aos estados do nordeste. “Esses caminhões ficam em média uma hora aguardando para atravessar na balsa. Com a existência da ponte, a estrada vai ser mais atrativa”, detalhou.
A Reportagem também apurou que cerca de 30 professores atravessam diariamente através da balsa para trabalhar entre os dois municípios. “Temos professor que sai de casa cinco horas da manhã para chegar a tempo em suas escolas. Com a ponte esse tempo seria cerca de vinte minutos”, disse a professora Nedyma Costa Lima, coordenadora do Sindicato dos professores em São Geraldo do Araguaia. (Da Redação e Nilson Amaral – freelancer)