Moradores da cidade de Jacundá também engrossam as manifestações contra a concessionária de distribuição de energia Celpa. Na manhã desta quarta-feira (5) aconteceu audiência pública convocada pelo Mesa Diretora da Câmara Municipal para ouvir representantes da empresa, Ministério Público, Procon, associações, sindicatos, lideranças políticas, comerciantes, empresários e populares.
Antes de acontecer a audiência pública, o movimento promoveu manifestação pacífica em frente ao escritório da empresa no dia 27 de novembro. A pauta é feita de muitas reclamações. “Tarifas com preço considerado exorbitante, cobranças indevidas nas faturas mensais, práticas abusivas supostamente cometidas pela operadora Celpa, que não respeita o condigo de defesa do consumidor”, destaca Cida Guimaraes, que fez a mobilização popular. “Nós não estamos mais conseguindo pagar a conta de energia, estamos tirando da mesa, são valores muito fora da realidade e com cobranças que ninguém consegue entender. Isso é um absurdo”, explica.
Atendendo ao clamor popular, a Câmara de Vereadores convocou a audiência pública. “Em atendimento ao pedido dos vereadores, vem convocamos a comunidade jacundaense e mais órgãos e instituições públicas para audiência pública, onde discutimos a seguinte pauta: fornecimento de energia elétrica e problemas e entraves no atendimento ao público pela concessionária Celpa”, diz o presidente do Legislativo Municipal, vereador Lindomar Marinho.
Leia mais:Em relação às reclamações que chegam ao Procon, o chefe do órgão esclareceu que de 2017 até dezembro deste ano foram aproximadamente 400 queixas de consumidores. “Procuramos resolver junto a Celpa todas as reclamações, porém, uma audiência desse porte é importante para sabermos o que mais prejudica o consumidor”.
Ao final da audiência, que não teve representante da empresa concessionária de energia, a Câmara de Jacundá expediu encaminhamentos para Celpa com algumas solicitações. Uma delas pede atendimento humanizado no escritório da empresa. E também, a Câmara pretende aprovar uma lei que impeça o corte no fornecimento de energia nos finais de semana de clientes inadimplentes.
(Antonio Barroso)