O novo depoimento de Thayná Ferreira, babá de Henry Borel, sobre supostas agressões de Dr. Jairinho contra o menino, trouxe mais detalhes da tarde de 12 de fevereiro. Naquele dia, teria havido uma sessão de tortura, segundo o narrado por Thayná à mãe do garoto, Monique Medeiros, via WhatsApp.
A conversa foi recuperada graças a um software israelense e ajudou a polícia nas investigações. A 16ª DP (Barra da Tijuca) afirma que Jairinho é o assassino de Henry e que Monique foi conivente. Os dois estão presos desde a última quinta-feira (8).
Com base no segundo depoimento de Thayná à polícia e nos prints extraídos da conversa por aplicativo, o G1 reproduziu o que, na versão da babá, aconteceu naquela tarde.
Leia mais:Antes de apanhar, Henry foi abraçar o padrasto. Quando Jairinho saiu do apartamento, Henry contou tudo à mãe por chamada de vídeo. Depois, o vereador, exaltado, gritou para o enteado na frente de Thayná.
Relembre o caso Henry Borel
- Henry estava no apartamento onde a mãe morava com o vereador Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca, e foi levado por eles ao hospital, onde chegou já sem vida na madrugada de 8 de março;
- O casal alegou que o menino sofreu um acidente em casa e que estava “desacordado e com os olhos revirados e sem respirar” quando o encontraram no quarto;
- Mas os laudos da necropsia de Henry e da reconstituição no apartamento do casal afastam essa hipótese;
- O documento informa que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática [no fígado] causada por uma ação contundente [violenta].
- A polícia diz que, semanas antes de ser morto, Henry foi torturado por Jairinho. Monique sabia;
- Em 8 de abril, Dr. Jairinho e Monique foram presos temporariamente, suspeitos de homicídio duplamente qualificado, de tentar atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas.
(Fonte:G1)