Em júri realizado em Belém, nesta terça-feira (13), Rogério de Oliveira, 49 anos, foi condenado a 16 anos de prisão por ter sido considerado culpado por intermediar o assassinato do sindicalista José Dutra da Costa, o “Dezinho”. O crime ocorreu 21 de novembro de 2000, em Rondon do Pará, a 140 km de Marabá. O Tribunal do Júri foi presidido pela juíza Sarah Rodrigues.
Atuaram na defesa de Rogério os advogados Arnaldo Ramos de Barros Júnior e Carlos Acioli Carvalho Oliveira. Eles pediram absolvição do réu por falta de provas. Como o réu já cumpriu 2 anos e 5 meses a progressão de regime se dá a partir do cumprimento de um sexto da pena, Rogério deve progredir para o regime semiaberto dentro de poucos meses.
Sobre o crime, em si, o mandante foi identificado como Décio José Barroso Nunes, o “Delsão”. Ele foi julgado no dia 15 de agosto de 2019 e condenado a 12 anos de prisão. O autor do assassinato, Wellington de Jesus da Silva, que é irmão de Rogério, foi preso ainda em flagrante. A morte de Dezinho teve como motivação a disputa por terra. (Chagas Filho)
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