O advogado César Augusto Barbosa Chiappetta protocolou junto à Secretaria da 3ª Vara Criminal de Marabá petição na qual solicita que o réu representado por ele, João Batista Ferreira da Silva, preste novo depoimento no caso do brutal assassinato de Andreia do Nascimento Brígido, de 30 anos, ocorrido em dezembro de 2016, em Marabá.
Ele é um dos acusados de participação no crime, junto do marido dela, Jonair Souza França, e de outro indivíduo, Jurivam Souza da Silva. No documento, o advogado alega que, ao conversar com o cliente, este requereu que fosse realizada nova inquirição, afirmando que mentiu tanto quando foi preso, na Delegacia de Polícia Civil, quanto posteriormente, em juízo. De próprio punho, João Batista escreveu uma carta ao magistrado.
Nela, afirma que manteve um relacionamento com a vítima quando descobriu “que ela possuía outros relacionamentos”. Afirmou que tudo o que sabe sobre a família dela foi aquilo que ela lhe contou e afirma que nunca teve nenhum contato pessoal com Jonair ou com Julivan.
Leia mais:Disse que sofre de distúrbio mental, tendo mentido na delegacia e no fórum “por não ter capacidade de pensar com lógica, necessitando de tratamento psicológico”. Afirma que vem piorando por não estar se tratando e que devido à crença religiosa percebeu que errou no depoimento prestado. “Por isso gostaria de falar novamente com o juiz para falar a verdade”. Por fim, pediu tratamento psicológico.
#ANUNCIO
O advogado sustenta que a carta exclui a participação dos réus Jonair e Jurivan. “Já que é uma vontade do réu e essa vontade encontra consonância com as provas dos autos, não vejo outra alternativa, a não ser requerer ao juízo com fundamental no artigo 196 do Código de Processo Penal uma nova oitiva para melhor esclarecer os fatos”. Ele acrescentando acreditar que levar alguém a uma futura condenação por crime que não cometeu fere princípios jurídicos e morais.
Caso aceito novo depoimento do réu, o caso pode sofrer reviravolta. Em julho passado foi realizada audiência para ouvir os depoimentos de 13 testemunhas de acusação, 14 de defesa e dos acusados do assassinato. O juiz responsável pelo caso, Alexandre Hiroshi Arakaki, ainda não decidiu sobre a pronúncia dos acusados, ou seja, se eles irão à Júri Popular.
Andreia foi casada durante 15 anos com Jonair Souza França, um dos réus. João Batista Ferreira da Silva foi o único que confessou o crime e as investigações da Polícia Civil sustentaram que Jonair encomendou a morte da mulher por ciúmes após ter descoberto um suposto relacionamento extraconjugal dela, o que ele nega.
No dia 20 de dezembro de 2016 ele comunicou à Polícia Civil o desaparecimento dela. No mesmo dia, um crânio foi encontrado na Folha 11 e identificado como da vítima. No dia 23 os policiais chegaram à João Batista e na casa dele foram encontrados vestígios de sangue e parte de um documento da vítima. João acabou confessando onde estavam outras partes do corpo de Andréia, esquartejadas e espalhadas em mais de um ponto da cidade. Ele então apontou o nome dos demais réus. Na primeira confissão, declarou que ter sido contratado por R$ 5 mil pelo marido dela e, para auxiliá-lo, contratou Jurivam. (Luciana Marschall)
O advogado César Augusto Barbosa Chiappetta protocolou junto à Secretaria da 3ª Vara Criminal de Marabá petição na qual solicita que o réu representado por ele, João Batista Ferreira da Silva, preste novo depoimento no caso do brutal assassinato de Andreia do Nascimento Brígido, de 30 anos, ocorrido em dezembro de 2016, em Marabá.
Ele é um dos acusados de participação no crime, junto do marido dela, Jonair Souza França, e de outro indivíduo, Jurivam Souza da Silva. No documento, o advogado alega que, ao conversar com o cliente, este requereu que fosse realizada nova inquirição, afirmando que mentiu tanto quando foi preso, na Delegacia de Polícia Civil, quanto posteriormente, em juízo. De próprio punho, João Batista escreveu uma carta ao magistrado.
Nela, afirma que manteve um relacionamento com a vítima quando descobriu “que ela possuía outros relacionamentos”. Afirmou que tudo o que sabe sobre a família dela foi aquilo que ela lhe contou e afirma que nunca teve nenhum contato pessoal com Jonair ou com Julivan.
Disse que sofre de distúrbio mental, tendo mentido na delegacia e no fórum “por não ter capacidade de pensar com lógica, necessitando de tratamento psicológico”. Afirma que vem piorando por não estar se tratando e que devido à crença religiosa percebeu que errou no depoimento prestado. “Por isso gostaria de falar novamente com o juiz para falar a verdade”. Por fim, pediu tratamento psicológico.
#ANUNCIO
O advogado sustenta que a carta exclui a participação dos réus Jonair e Jurivan. “Já que é uma vontade do réu e essa vontade encontra consonância com as provas dos autos, não vejo outra alternativa, a não ser requerer ao juízo com fundamental no artigo 196 do Código de Processo Penal uma nova oitiva para melhor esclarecer os fatos”. Ele acrescentando acreditar que levar alguém a uma futura condenação por crime que não cometeu fere princípios jurídicos e morais.
Caso aceito novo depoimento do réu, o caso pode sofrer reviravolta. Em julho passado foi realizada audiência para ouvir os depoimentos de 13 testemunhas de acusação, 14 de defesa e dos acusados do assassinato. O juiz responsável pelo caso, Alexandre Hiroshi Arakaki, ainda não decidiu sobre a pronúncia dos acusados, ou seja, se eles irão à Júri Popular.
Andreia foi casada durante 15 anos com Jonair Souza França, um dos réus. João Batista Ferreira da Silva foi o único que confessou o crime e as investigações da Polícia Civil sustentaram que Jonair encomendou a morte da mulher por ciúmes após ter descoberto um suposto relacionamento extraconjugal dela, o que ele nega.
No dia 20 de dezembro de 2016 ele comunicou à Polícia Civil o desaparecimento dela. No mesmo dia, um crânio foi encontrado na Folha 11 e identificado como da vítima. No dia 23 os policiais chegaram à João Batista e na casa dele foram encontrados vestígios de sangue e parte de um documento da vítima. João acabou confessando onde estavam outras partes do corpo de Andréia, esquartejadas e espalhadas em mais de um ponto da cidade. Ele então apontou o nome dos demais réus. Na primeira confissão, declarou que ter sido contratado por R$ 5 mil pelo marido dela e, para auxiliá-lo, contratou Jurivam. (Luciana Marschall)