O casal Arlindo Setúbal dos Santos e Francisca Lucirene Nascimento, pioneiro de Parauapebas, foi assassinado a tiros na madrugada desta quarta-feira (12), na chácara de sua propriedade, O crime aconteceu na vicinal Barra do Cedro, em Curionópolis, a 30 km de Parauapebas. O casal havia optado em ficar recluso na propriedade rural por conta da pandemia do novo coronavírus, mas acabou sendo morto.
A suspeita de amigos da família é que o casal tenha sido vítima de assalto, já que meses atrás foi extraído minério no local, o que poderia ter despertado a atenção dos responsáveis pelo crime. Na tarde de ontem, um vizinho da propriedade rural foi conduzido à delegacia para prestar depoimento.
O diretor da unidade policial, delegado Élcio de Deus, disse à Reportagem que foi encontrado na casa do homem uma “arma longa”, sem registro, mas, que ele negou qualquer envolvimento com o crime. Ainda assim, foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos.
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A Polícia Militar foi acionada por Jonathan Kenzo do Nascimento Aoyagui, filho das vítimas, informando que os pais haviam sido executados. Ao chegarem à propriedade preservaram o local do crime até a chegada da Policia Civil. O corpo só foi recolhido por volta de 18h10. A polícia não revelou a identidade do suspeito.
As vítimas foram encontradas na manhã desta quarta-feira, 12, pelo caseiro da chácara. Arlindo trabalhou muitos anos no ramo de farmácia na Rua 14, em Parauapebas, comércio que agora estaria sendo gerenciado por um filho.
Para a polícia, familiares dos mortos disseram que eles não tinham inimizade e o único desentendimento que tiveram foi com um ex-empregado, cujo nome não foi revelado. Essa pessoa teria furtado 29 cabeças de gado.
Na ocasião, o tal ex-funcionário chegou a ser detido e conduzido para a 23ª Seccional Urbana de Polícia Civil, por posse ilegal de arma, pois uma espingarda foi encontrada na casa dele. (Theíza Cristhine e Ronaldo Modesto. Colaborou Chagas Filho)