Correio de Carajás

Casal de Marabá embarca para estudar medicina na Rússia

Parceiros na vida e no sonho. O casal de namorados Felipe Vaz Castanheira, 21, e Iza Maelca Teixeira Freitas, 19, deixou Marabá em busca do sonho de se tornarem médicos. Na noite desta terça-feira (20), eles embarcam com outros 50 jovens de todo o país com destino à Rússia para cursar medicina. “Por ser uma profissão de contato humano, é algo bem gratificante de se trabalhar”, explica Felipe.

Para Iza, a paixão por medicina veio desde cedo. “Sempre tive contato com hospitais e vontade de estar lá dentro fazendo a diferença porque minha cidade é carente de bons profissionais”, afirma. A ideia de viajar para a Rússia veio do namorado e, após conversarem bastante, os planos deram certo. Eles vão estudar na Universidade Médica Estatal de Kursk, considerada uma das melhores do país e líder no ensino em língua inglesa.

Ela está empolgada com a nova etapa e preparada para uma rotina intensa de estudos. “Eu vi alguns vídeos de pessoas que já estudam lá. Eles contam que todo fim de aula tem prova e isso é muito bom. Achei o método melhor do que usavam na minha faculdade [enfermagem] aqui”, afirma.

Leia mais:

O ponto de encontro do casal com outros brasileiros que almejam o mesmo sonho foi o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, de onde partiram na noite de terça-feira. “As expectativas são bem altas. Espero que seja algo muito gratificante para mim e que eu possa alcançar todos meus objetivos”, finaliza Felipe.

Qualidade e excelência

No total, mais de 100 médicos brasileiros já se graduaram pela Instituição e agora atuam em hospitais e clínicas nos quatro cantos do país. Outros 500 estudam atualmente medicina em inglês na Universidade Médica Estatal de Kursk.

Todos os alunos embarcaram com o suporte da Aliança Russa, representante oficial das universidades russas no Brasil. A agência é a responsável pelo processo seletivo e por todos os trâmites para que o aspirante a médico conquiste a tão sonhada vaga em medicina.

Para estudar na Rússia, o aluno precisa desembolsar US$ 3.100 por semestre, valor que inclui seguro médico e moradia universitária. No total, o custo de vida fica em aproximadamente R$ 600 mensais. O curso de medicina na Universidade Médica Estatal de Kursk tem carga horária superior a 11400 horas, maior do que no Brasil, e é todo lecionado em inglês.

Sistema de ensino

Os alunos que desejam cursar a universidade em Kursk devem estar atentos ao formato do ensino. Bastante diferente do Brasil, a carga horária é muito mais puxada e a metodologia de avaliação tem outro formato. Por lá, os alunos não podem ter faltas ou carregar matérias não concluídas para os próximos semestres.

O sistema de notas vai de 0 a 5, sendo 3 a nota minimamente satisfatória. O estudante que não obtiver o aproveitamento mínimo, deve automaticamente refazer aquela aula até obter a nota necessária. Caso contrário, não estará apto para fazer as avaliações de final de semestre e exames gerais.

A alta qualidade é comprovada pela taxa de alunos brasileiros que são aprovados em sua primeira tentativa no Revalida, Sistema de Revalidação de Diplomas Médicos, para atuar no Brasil. Cerca de 80% dos estudantes obtém o registro no Conselho Regional de Medicina, no mesmo ano em que chegam. O diploma é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde. Vale lembrar que a Rússia faz parte do tratado de Bolonha, tendo seu diploma reconhecido em todo o continente europeu. (da redação, com informações da aliança russa de ensino superior)

 

Parceiros na vida e no sonho. O casal de namorados Felipe Vaz Castanheira, 21, e Iza Maelca Teixeira Freitas, 19, deixou Marabá em busca do sonho de se tornarem médicos. Na noite desta terça-feira (20), eles embarcam com outros 50 jovens de todo o país com destino à Rússia para cursar medicina. “Por ser uma profissão de contato humano, é algo bem gratificante de se trabalhar”, explica Felipe.

Para Iza, a paixão por medicina veio desde cedo. “Sempre tive contato com hospitais e vontade de estar lá dentro fazendo a diferença porque minha cidade é carente de bons profissionais”, afirma. A ideia de viajar para a Rússia veio do namorado e, após conversarem bastante, os planos deram certo. Eles vão estudar na Universidade Médica Estatal de Kursk, considerada uma das melhores do país e líder no ensino em língua inglesa.

Ela está empolgada com a nova etapa e preparada para uma rotina intensa de estudos. “Eu vi alguns vídeos de pessoas que já estudam lá. Eles contam que todo fim de aula tem prova e isso é muito bom. Achei o método melhor do que usavam na minha faculdade [enfermagem] aqui”, afirma.

O ponto de encontro do casal com outros brasileiros que almejam o mesmo sonho foi o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, de onde partiram na noite de terça-feira. “As expectativas são bem altas. Espero que seja algo muito gratificante para mim e que eu possa alcançar todos meus objetivos”, finaliza Felipe.

Qualidade e excelência

No total, mais de 100 médicos brasileiros já se graduaram pela Instituição e agora atuam em hospitais e clínicas nos quatro cantos do país. Outros 500 estudam atualmente medicina em inglês na Universidade Médica Estatal de Kursk.

Todos os alunos embarcaram com o suporte da Aliança Russa, representante oficial das universidades russas no Brasil. A agência é a responsável pelo processo seletivo e por todos os trâmites para que o aspirante a médico conquiste a tão sonhada vaga em medicina.

Para estudar na Rússia, o aluno precisa desembolsar US$ 3.100 por semestre, valor que inclui seguro médico e moradia universitária. No total, o custo de vida fica em aproximadamente R$ 600 mensais. O curso de medicina na Universidade Médica Estatal de Kursk tem carga horária superior a 11400 horas, maior do que no Brasil, e é todo lecionado em inglês.

Sistema de ensino

Os alunos que desejam cursar a universidade em Kursk devem estar atentos ao formato do ensino. Bastante diferente do Brasil, a carga horária é muito mais puxada e a metodologia de avaliação tem outro formato. Por lá, os alunos não podem ter faltas ou carregar matérias não concluídas para os próximos semestres.

O sistema de notas vai de 0 a 5, sendo 3 a nota minimamente satisfatória. O estudante que não obtiver o aproveitamento mínimo, deve automaticamente refazer aquela aula até obter a nota necessária. Caso contrário, não estará apto para fazer as avaliações de final de semestre e exames gerais.

A alta qualidade é comprovada pela taxa de alunos brasileiros que são aprovados em sua primeira tentativa no Revalida, Sistema de Revalidação de Diplomas Médicos, para atuar no Brasil. Cerca de 80% dos estudantes obtém o registro no Conselho Regional de Medicina, no mesmo ano em que chegam. O diploma é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde. Vale lembrar que a Rússia faz parte do tratado de Bolonha, tendo seu diploma reconhecido em todo o continente europeu. (da redação, com informações da aliança russa de ensino superior)