Aldo Araújo Nunes foi transferido nesta quarta-feira (18) para a Central de Triagem Masculina de Marabá (CTMM), após ter sido autuado em flagrante pelo crime de furto qualificado na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil. Caso recolha fiança arbitrada pela Polícia Civil, entretanto, poderá retornar à liberdade, o que ratificado pelo juiz Aidison Campos Sousa, respondendo pela Vara de Plantão da Comarca de Marabá, ao realizar audiência de custódia.
Quem conduziu Aldo à delegacia foi a Polícia Militar, na tarde de terça (17), após ser acionada por moradores da Vila Sororó, zona rural de Marabá, que estranharam a oferta que Aldo estava fazendo em oficinas da localidade.
Conforme consta em boletim de ocorrência, ele estava tentando vender uma motocicleta Honda CG Titan em bom estado por R$ 1 mil, valor bem abaixo ao praticado no mercado. Quando os policiais militares o localizaram e fizeram questionamentos, Aldo confessou que havia furtado a moto pela manhã, na Folha 10, na Nova Marabá.
Leia mais:Acrescentou ter escolhido a zona rural como ponto para tentar vender o veículo por acreditar ser mais fácil acertar uma negociação no local, uma vez que não possuía a documentação. Ele mesmo levou a guarnição ao endereço onde a moto foi furtada.
Os policiais conseguiram falar com o proprietário, Lázaro Silvério de Oliveira, que já havia registrado boletim de ocorrência relatando o furto e reconheceu a moto. Ao Correio de Carajás, a vítima contou que adquiriu o veículo há apenas um ano.
Morador da Folha 22, no mesmo núcleo, ele deixou a moto estacionada em uma via na Folha 10 para tomar café na casa de uma conhecida. Quando retornou o bem havia desaparecido. “Isso foi umas 8 horas e na mesma hora eu vim (na delegacia) fazer a ocorrência, aí quando me ligaram era umas 15 horas dizendo que tinham encontrado. Nota 10 pra polícia, sem ela não tinham achado”, avalia.
O cabo Jeremias, que atuou na prisão e recuperação do produto furtado, destacou o apoio da população que acionou o Destacamento da Vila Sororó ao se atentar que algo estava errado na história. “A gente observou que a moto valia muito mais que o valor que ele pedia e ele não possuía o documento, então ele acabou confessando que havia furtado”, comentou.
Aldo, por sua vez, evitou conversar com a Reportagem, mas no pouco que falou negou ter furtado a moto. Afirmou que pegou o veículo “com um cara” e que esta pessoa o mandou vendê-lo. “Deixa isso pra lá, não tenho nada a ver”, declarou. Questionado se já possuía passagem criminal, disse que passou cinco anos e dois meses por uma acusação de estupro.
“Já respondo um (Artigo)213 de uma vagabunda do (Km) 6, uma garota de programa”, declarou. Em pesquisa junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará, o Jornal Correio localizou mais uma denúncia, por crime de receptação, contra ele.
(Luciana Marschall e Josseli Carvalho)