Correio de Carajás

Candidato compra ponto eletrônico pelo Telegram e tenta fraudar concurso da PMM

Mais uma vez, um candidato do concurso da Prefeitura Municipal de Marabá conseguiu entrar em sala de aula com um ponto eletrônico. Neste domingo, 24, o major da Polícia Militar Edson Ribeiro conduziu Anderson Cândido Silva à Seccional de Polícia Civil da Folha 30, por tentar fraudar certame de interesse público.

Segundo o Boletim de Ocorrência registrado às 14h12, Anderson foi flagrado por fiscais da Fadesp no Campus da Uepa, depois que a prova tinha começado, já em sala de aula. Ele foi conduzido para a sala da coordenação, onde confirmou o caso perante o major Edson Ribeiro. O acusado informou que estava com o aparelho de escuta, com o qual recebia respostas da prova para agente de trânsito.

Anderson revelou que comprou o ponto eletrônico por R$ 3.500,00 de uma pessoa que conheceu pelo aplicativo de conversas Telegram, tendo pago R$ 1.500,00 à vista e que o restante seria pago após aprovação no concurso. Diante do flagrante, ele foi preso e conduzido para a delegacia. No domingo passado, um candidato já havia sido preso usando ponto eletrônico. Em ambos os casos, as pessoas que passavam as respostas não foram identificadas e presas.

Leia mais:

Hoje, segunda-feira, 25, o gabarito das provas de sábado e domingo devem ser divulgados. Foram três dias de provas em dois finais de semana seguidos. E dos 82 mil candidatos que se inscreveram, 18.138 não compareceram aos locais de prova, o que representa 22% de ausência. Alguns acidentes de trânsito causaram grandes congestionamentos no sábado e domingo (dias 23 e 24).

Conforme previsto pelo Portal Correio de Carajás, hotéis, restaurantes e o Shopping Pátio Marabá foram “invadidos” por milhares de candidatos que vieram fazer a prova ou acompanhantes destes. No final do domingo, 24, circulava por redes sociais que mais uma pessoa teria sido presa por utilizar ponto eletrônico durante a prova, mas as autoridades não confirmaram o fato.

TRÂNSITO

No sábado, um acidente na ponte sobre o Rio Itacaiunas, no sentido Nova Marabá-Cidade Nova, congestionou o trânsito e diversos candidatos ficaram enfurecidos porque não conseguirem chegar a tempo nos locais de prova. Um deles foi Isaias Andrade, 27, que deveria chegar antes das 14 horas na Escola Paulo Freire, mas o Uber em que estava ficou preso no congestionamento antes da ponte e quando chegou em frente à escola os portões já tinham fechado. “Uma pena. Aliás, grande azar. Gastei dinheiro, vim de Cametá para cá, fiquei em um hotel perto da rodoviária e não tinha ideia que o trânsito ficaria parado assim”, lamentou.

No domingo logo cedo, próximo ao semáforo da Folha 33, na Rodovia Transamazônica, um acidente envolvendo dois carros e uma moto causou outro congestionamento quilométrico. Vários candidatos passaram sufoco, presos no trânsito por volta de 7h30, a meia hora do início das provas. (Da Redação)