Correio de Carajás

Canaã dos Carajás: Homem leva quatro tiros na cabeça e sobrevive

Alexsandro Polastrini, de 27 anos, estava em casa quando o homem responsável por atirar sete vezes contra ele chegou no endereço e o chamou no portão, por volta das 22h10, deste domingo (2).  A vizinhança escutou sete disparos de arma de fogo, além de gritos de socorro.

O crime aconteceu no bairro Flor de Lis 2, em Canaã dos Carajás. “Eu estava no meu plantão na creche próxima à casa da vítima e escutei tudo, inclusive os gritos do rapaz que implorava pela vida dele”, conta o funcionário de um estabelecimento vizinho, que preferiu não se identificar.

A Polícia Militar foi acionada e chamou Corpo de Bombeiros, responsável pelo resgate. “Segundo informações de testemunhas, dois indivíduos chegaram de moto e um deles teria disparado contra a vítima”, relata o Sargento Humberto do Corpo de Bombeiros.

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Alexsandro foi socorrido e está internado após cirurgia

Alexsandro foi levado às pressas para o Hospital Municipal, após quatro dos projéteis atingirem a cabeça dele. “Eu recebi ele aqui. A vítima levou vários disparos na cabeça, mas graças a Deus nenhuma bala entrou, ficaram entre o crânio e o couro cabeludo. Há mais de 14 fragmentos na cabeça, o que leva a crer que ele levou quatro tiros nessa região. Outro disparo quebrou a perna esquerda dele”, conta o enfermeiro Neicson Giaconetti. A vítima passou por cirurgia e está internada em observação.

Investigadores da Polícia Civil de Canaã estiveram no hospital e conversaram com Alexsandro, que informou a identificação de quem atirou nele, mas o nome não foi repassado à imprensa até o momento. O que se sabe é que este suspeito seria empregado de uma mineradora. Na tarde desta segunda (3) uma equipe da Unidade Integrada de Polícia realiza diligências para tentar localizar o suspeito.

A Polícia Civil ainda não sabe o que teria motivado a tentativa de execução e não descarta a possibilidade de Alexsandro ter sido alvo de acerto de contas. Na vizinhança onde ocorreu o crime prevalece a lei do silêncio: ninguém sabe, ninguém viu. (Nyelsen Martins)