Após cinco meses recolhidos, o delegado da Polícia Civil, Bruno Fernandes de Lima, e os investigadores Cláudio Márcio do Nascimento e Sérgio de Sousa Lago foram colocados em liberdade provisória por decisão unânime dos desembargadores integrantes da Seção de Direito Penal, nesta segunda-feira (29).
Os três respondem a um processo por associação criminosa, supostamente atuando na comercialização de bens apreendidos em Canaã dos Carajás, em geral motocicletas, e não registrados no sistema da Polícia Civil. Há suspeita, ainda, de não estarem sendo lavrados autos de prisão em flagrante mediante pagamentos. Os três deverão cumprir medidas cautelares, estas ainda a serem definidas pelo Juízo de Canaã dos Carajás.
Na última semana foi realizada a última audiência de instrução e julgamento do processo, em Canaã dos Carajás. Na ocasião, os três negaram envolvimento com qualquer prática ilícita enquanto atuaram na delegacia da cidade. Ainda não emitida sentença para o caso.
Leia mais:Conforme a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a relatora do Habeas Corpus, desembargadora Maria de Nazaré Gouveia dos Santos, acatou os argumentos da defesa, entendendo que os policiais denunciados pelo Ministério Público do Estado do Pará não oferecem risco à ordem pública, nem à instrução processual, acrescentando que resta apenas a oitiva de uma testemunha para que o processo seja sentenciado. As acusações abrangem, ainda, a prática de crimes de peculato e corrupção passiva e ativa.
Os três foram presos no dia 29 de agosto doa no passado em Canaã dos Carajás, município localizado a 230 quilômetros de Marabá, durante ação desencadeada pelo Grupo de Atuação no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), e pela Divisão de Crimes Funcionais da Corregedoria da Polícia Civil.
À época, o MPPA informou que veículos apreendidos teriam sido liberados por policiais civis sem realização de procedimento policial e, posteriormente, foram novamente recolhidas por policiais militares circulando nas ruas da cidade. Algumas delas chegaram a ser utilizadas na prática de novos crimes, aponta a denúncia. Os policiais civis estavam recolhidos no Presídio Coronel Anastácio das Neves, em Santa Izabel do Pará. (Luciana Marschall)
Após cinco meses recolhidos, o delegado da Polícia Civil, Bruno Fernandes de Lima, e os investigadores Cláudio Márcio do Nascimento e Sérgio de Sousa Lago foram colocados em liberdade provisória por decisão unânime dos desembargadores integrantes da Seção de Direito Penal, nesta segunda-feira (29).
Os três respondem a um processo por associação criminosa, supostamente atuando na comercialização de bens apreendidos em Canaã dos Carajás, em geral motocicletas, e não registrados no sistema da Polícia Civil. Há suspeita, ainda, de não estarem sendo lavrados autos de prisão em flagrante mediante pagamentos. Os três deverão cumprir medidas cautelares, estas ainda a serem definidas pelo Juízo de Canaã dos Carajás.
Na última semana foi realizada a última audiência de instrução e julgamento do processo, em Canaã dos Carajás. Na ocasião, os três negaram envolvimento com qualquer prática ilícita enquanto atuaram na delegacia da cidade. Ainda não emitida sentença para o caso.
Conforme a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, a relatora do Habeas Corpus, desembargadora Maria de Nazaré Gouveia dos Santos, acatou os argumentos da defesa, entendendo que os policiais denunciados pelo Ministério Público do Estado do Pará não oferecem risco à ordem pública, nem à instrução processual, acrescentando que resta apenas a oitiva de uma testemunha para que o processo seja sentenciado. As acusações abrangem, ainda, a prática de crimes de peculato e corrupção passiva e ativa.
Os três foram presos no dia 29 de agosto doa no passado em Canaã dos Carajás, município localizado a 230 quilômetros de Marabá, durante ação desencadeada pelo Grupo de Atuação no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), e pela Divisão de Crimes Funcionais da Corregedoria da Polícia Civil.
À época, o MPPA informou que veículos apreendidos teriam sido liberados por policiais civis sem realização de procedimento policial e, posteriormente, foram novamente recolhidas por policiais militares circulando nas ruas da cidade. Algumas delas chegaram a ser utilizadas na prática de novos crimes, aponta a denúncia. Os policiais civis estavam recolhidos no Presídio Coronel Anastácio das Neves, em Santa Izabel do Pará. (Luciana Marschall)