A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou, nesta quinta-feira (19), que a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza inicia na segunda-feira (23) e ser a dividida três fases. De acordo com a Sespa, a partir da próxima segunda-feira serão vacinados os idosos e os trabalhadores de saúde.
A partir do dia 16 de abril, professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, além dos doentes crônicos estão autorizados a se vacinarem na rede pública de saúde. A última fase, que vai de 9 à 22 de maio, tem como prioridade crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com mais de 55 anos, gestantes, mães no pós-parto (até 45 dias após o parto), população indígena e portadores de condições especiais.
As doses estarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas salas das Estratégias de Saúde da Família e em outros locais definidos pelas gestões municipais.
Leia mais:Segundo o Ministério da Saúde (MS), a vacina não protege contra o novo coronavírus (Covid-19), mad é uma proteção aos quadros de doenças respiratórias mais comuns que, dependendo da gravidade, pode levar à morte.
Outra recomendação do MS é evitar que as pessoas acima de 60 anos, público mais vulnerável ao coronavírus, precisem fazer deslocamentos no período esperado de provável circulação do vírus no país. Ainda de acordo com o órgão federal, a priorização dos idosos nessa primeira etapa é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas na triagem e acelerarem o diagnóstico para a Covid-19.
Meta de vacinação
A meta é vacinar 90% de cada grupo prioritário. Na primeira fase, o objetivo é vacinar 549.470 mil idosos e 138.909 trabalhadores da saúde. Na segunda fase, devem ser vacinados 401.472 mil pessoas, entre professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, além dos doentes crônicos. Na terceira e última fase, 1.242.475 milhões de pessoas deverão ser imunizadas, entre crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com mais de 55 anos, gestantes, mães no pós-parto (até 45 dias após o parto), população indígena e portadores de condições especiais.
O Ministério da Saúde também esclareceu que as influenzas A e B são mais comuns que o coronavírus e a campanha vacinação contra a gripe deve diminuir a situação endêmica dos vírus respiratórios no país. Por esse motivo, é tão importante que as pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha procurem uma unidade de saúde. (Fonte:G1)