Correio de Carajás

Campanha de vacinação contra a aftosa se encerra no próximo dia 17 no Pará

Imunização de rebanhos de bubalinos e bovinos entra na fase final. Notificações à Adepará podem ser feitas até o dia 24 de dezembro

Foto: Ascom ADEPARÁ

Proprietários de rebanhos de bovinos e bubalinos devem ficar atentos, já que a partir desta quinta-feira (8) faltam apenas 10 dias para o encerramento da vacinação contra a febre aftosa no Pará, cuja a campanha é promovida pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará). A última campanha do ano foi prorrogada até o dia 17 de dezembro e a notificação poderá ser realizada até o dia 24 de dezembro para a Agência. Devem ser vacinados animais com idade entre zero e dois anos, em aproximadamente 103 mil propriedades.

“Alertamos para os últimos 10 dias de campanha, que foi prorrogada a nível nacional, oportunizando ao produtor rural comprar e vacinar até o dia 17 de dezembro. Essa medida evita que ocorram prejuízos em relação à cobertura vacinal e prioriza o sucesso da última etapa de vacinação do ano”, informa o médico veterinário e diretor da Adepará, Jamir Paraguassu Macedo.

Cerca de 10 milhões de bovinos e bubalinos devem ser vacinados na segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa, em 127 municípios do estado do Pará. O produtor que não notificar a vacinação estará sujeito à multa, cujo valor pode variar de acordo com a quantidade de animais. Essa etapa abrange todo o território paraense, com exceção do arquipélago do Marajó e dos municípios de Faro e Terra Santa, na região oeste.

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Agronegócio – Hoje, o Pará tem cadastrado o número de 25.393,591 milhões de cabeças de gado e é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como ‘Estado livre da febre aftosa com vacinação’. A segunda etapa da Campanha já faz parte do planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para retirada da vacinação do Pará.

O Plano Estratégico do Programa Nacional de Febre Aftosa (PNEFA) objetiva criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre de aftosa e ampliar as zonas de status “livre da doença sem vacinação”. Para realizar a transição desses status sanitários foram considerados critérios técnicos e estratégicos. A união dos esforços públicos e privados, a infraestrutura dos serviços veterinários e os fundamentos técnicos são a base para a conquista. O objetivo agora é que o Brasil possa retirar a vacinação contra a febre aftosa de todos os estados brasileiros.

Foto: Ascom ADEPARÁ

 

“Até o momento, a vacinação é a forma mais eficaz para que possamos ter a garantia da sanidade de nosso rebanho e, com essa garantia, o Pará nos elevou até o patamar de maior exportador de boi vivo. Assim, o empenho do produtor é um fator indispensável para que possamos manter esse status e, com isso, trazer maior valor agregado ao nosso rebanho”, informa Joylson Bentes Canto, gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (PEEFA).

As vacinas devem ser adquiridas em estabelecimentos cadastrados pela Agência e o produtor deve exigir a nota fiscal, para apresentá-la à Adepará, comprovando que vacinou e atualizando seu cadastro. A Agência reitera que o produtor é o responsável pela vacinação e pode fazer a comunicação da vacina aos escritórios da Agência presentes nos 144 municípios, ou por meio eletrônico via internet, através do Siapec (www.siapec3.adepara.pa.gov.br).

Serviço
A Adepará está presente nos 144 municípios paraenses e disponibiliza a Ouvidoria para recebimento de denúncias. No site da Agência há os contatos dos escritórios das regionais. Os telefones são: 3210-1101, 1105 e 1121. Caso a preferência seja por celular, o contato é o (91) 99392-4264.