Correio de Carajás

Caminhoneiros interditam BR-230 parcialmente

Exemplo do que vem ocorrendo em mais de 20 Estados brasileiros, no Pará os caminhoneiros também fizeram protestos em várias rodovias de grande circulação. Em Marabá, à altura do km 8,5 da Rodovia Transamazônica (BR-230), perto da Vila São José, os profissionais fizeram um torniquete na pista, permitindo a passagem apenas de veículos de passeio e caminhões com carga viva a partir das 18h.

De acordo com Rosivaldo Freitas, um dos caminhoneiros que integram o protesto, eles querem a redução do valor do óleo diesel, que registra altas consecutivas nas refinarias. Nesta terça, o preço subiu 0,97% nas refinarias. Mas a Petrobras já anunciou que a partir desta quarta-feira (23), o valor cairá 1,54%.

Segundo ele, hoje o combustível está levando 70% do valor do frete. “O caminhoneiro não tem mais condições de pagar prestação do caminhão, manter a família… Não podemos pagar a conta da corrupção”, critica.

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De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas acumula alta de 8% no ano. O valor está muitíssimo acima da inflação acumulada no ano, de 0,92%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SITUAÇÃO PIOR

Em Estados onde a alíquota do ICMS é mais elevada, como é o caso do Pará, o diesel ficou mais de R$ 4,00 o litro; e em cidades paraenses mais distantes das refinarias, como é o caso de Canaã dos Carajás, o preço médio beira dos R$ 4,50.

Quando os caminhoneiros iniciaram protestos por conta da alta do diesel, ainda no final do ano de 2015, o preço desse tipo de combustível estava um pouco acima dos R$ 3,00. Naquela ocasião, os caminhoneiros exigiam a retirada da presidenta Dilma Rousseff e em alguns protestos eles afirmavam que só negociariam com o novo governante, que agora está no poder, mas essa tal negociação – ao que parece – não está avançando. (Chagas Filho)

 

Exemplo do que vem ocorrendo em mais de 20 Estados brasileiros, no Pará os caminhoneiros também fizeram protestos em várias rodovias de grande circulação. Em Marabá, à altura do km 8,5 da Rodovia Transamazônica (BR-230), perto da Vila São José, os profissionais fizeram um torniquete na pista, permitindo a passagem apenas de veículos de passeio e caminhões com carga viva a partir das 18h.

De acordo com Rosivaldo Freitas, um dos caminhoneiros que integram o protesto, eles querem a redução do valor do óleo diesel, que registra altas consecutivas nas refinarias. Nesta terça, o preço subiu 0,97% nas refinarias. Mas a Petrobras já anunciou que a partir desta quarta-feira (23), o valor cairá 1,54%.

Segundo ele, hoje o combustível está levando 70% do valor do frete. “O caminhoneiro não tem mais condições de pagar prestação do caminhão, manter a família… Não podemos pagar a conta da corrupção”, critica.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas acumula alta de 8% no ano. O valor está muitíssimo acima da inflação acumulada no ano, de 0,92%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SITUAÇÃO PIOR

Em Estados onde a alíquota do ICMS é mais elevada, como é o caso do Pará, o diesel ficou mais de R$ 4,00 o litro; e em cidades paraenses mais distantes das refinarias, como é o caso de Canaã dos Carajás, o preço médio beira dos R$ 4,50.

Quando os caminhoneiros iniciaram protestos por conta da alta do diesel, ainda no final do ano de 2015, o preço desse tipo de combustível estava um pouco acima dos R$ 3,00. Naquela ocasião, os caminhoneiros exigiam a retirada da presidenta Dilma Rousseff e em alguns protestos eles afirmavam que só negociariam com o novo governante, que agora está no poder, mas essa tal negociação – ao que parece – não está avançando. (Chagas Filho)