Correio de Carajás

Câmeras flagram ação de assassino, que deixa moto para trás e foge a pé

Uma motocicleta e imagens de câmeras de segurança podem ser a chave para a identificação do autor de um assassinato registrado na madrugada deste domingo (7), por volta das 4h30, na Rua Beijamin, no Bairro Betânia, em Parauapebas. Toda a ação foi registrada em vídeos.

Conforme a Polícia Militar, uma viatura fazia rondas quando foi abordada por pessoas informando sobre uma tentativa de homicídio ocorrida na região. Os policiais seguiram para o local apontado e, chegando lá, encontraram a vítima já sem vida.

Trata-se de um jovem, ainda não identificado, que vestia camisa preta, calça branca e um boné preto. Ele estava caído ao chão, com perfurações e sangramento na parte superior do tórax. Perto do corpo, foi encontrada uma motocicleta Honda Fan 150 cinza, de placa JUS-8703, mas o veículo não pertencia ao homem morto, e sim ao assassino.

Leia mais:

A comprovação disso se deu quando moradores da rua forneceram imagens das câmeras de segurança, que gravaram todo o crime.

O vídeo mostra a vítima caminhando sozinha pela calçada, até que ao chegar a um portão ela olha para trás. Logo surge outro homem, em uma motocicleta, e para ao lado dela, sacando uma arma de fogo.

Ao perceber as intenções do motociclista, a vítima parte para cima dele, que começa a efetuar disparos e desce da moto. Os dois travam uma luta corporal, enquanto disparos seguem sendo efetuados, e  caem no chão.

O atirador consegue levantar primeiro, recupera a arma que havia soltado e atira mais uma vez contra a vítima, que é atingida e permanece caída.

As imagens mostram que em seguida o atirador volta até a moto e tenta ligá-la, sem sucesso. Ele ainda sai arrastando o veículo, mas o larga pouco depois e foge correndo. O tempo todo o atirador tem o rosto coberto por um capacete.

A Polícia Civil foi acionada e tentar identificar o homem morto, assim como o responsável pelo homicídio.

A moto foi recolhida pelo Departamento Municipal de Transporte e Trânsito Urbano (DMTT) e o corpo removido pelo Instituto Médico Legal (IML). (Da Redação – com informações de Ronaldo Modesto)