Correio de Carajás

Câmeras da PM em Marabá identificam foragidos e veículos roubados

A segurança pública de Marabá conta, a partir de agora, com um sistema mais moderno de comunicação. Quem ligar para o 190 ou 193 vai perceber que as ligações estão automatizadas, ou seja, o novo sistema da Polícia Militar está mais rápido e seguro, proporcionando relatórios, registros e gravações das conversas.

De acordo com o tenente coronel Robert, responsável pelo Núcleo Integrado de Operações (Niop), com a mudança do sistema, as ligações recebidas caem diretamente no modo de espera. Com isso, a pessoa que liga precisa aguardar o atendimento.

“Cada vez que ligar, cair no modo de espera e a pessoa desligar o telefone, ela volta para o final da fila. Com isso, as pessoas acham que não estão sendo atendidas. Mas é só aguardar, que o atendimento será feito em instantes”, informa Robert.

Leia mais:

Com algumas reclamações recebidas, o tenente explica que de acordo com os relatórios emitidos pelo NIOP, a central tem recebido 4 ligações por minuto.

“Pedimos paciência. Nosso grande problema é a situação dos atendentes. Temos pouco efetivo”, revela.

Esse problema, aliás, já está sendo resolvido. Segundo o tenente, ele entrou em contato com o comandante do NIOP, em Belém, e eles estão tentando contratar uma empresa para que o número de atendentes aumente em todo o estado do Pará.

“Estamos tentando colocar mais pessoas para fazer realizar esse serviço. Uma parte pelo programa dos voluntários civis e outra pelo programa dos policiais da reserva. As documentações já foram enviadas e estamos aguardando retorno”, explica.

Investimento

O Governo do Estado está investindo na reestruturação e modernização das sedes dos órgãos de segurança pública. Em breve, o prédio do NIOP Marabá passará por reforma.

“Teremos uma modificação na sala de atendimento, onde serão colocados painéis com televisores. Já foram instaladas nove câmeras na cidade. Elas são inteligentes, então, quando um veículo roubado for lançado no sistema da polícia, ela automaticamente identifica, assim como os foragidos da justiça”, revela. (Ana Mangas)