Correio de Carajás

Câmera pode identificar matador de adolescente

Atirador foi flagrado por câmera de segurança e é possível perceber que se trata de alguém canhoto, pois foi com a mão esquerda que ele puxou o gatilho

O vídeo que filma o assassinato da jovem Vitória Dias da Silva, de 17 anos, deve ser uma das principais peças para montar o quebra-cabeças da investigação em torno do crime que movimentou Parauapebas no fim de semana. Ela foi morta a tiros às 6h da manhã de domingo (12) em frente a um hotel da cidade, por um criminoso que estava de moto e agiu sozinho.

O vídeo que tem 38 segundos de duração mostra um automóvel branco parado em frente ao hotel, na Avenida F, Bairro Beira Rio II, e do seu interior saem a vítima e uma amiga, que acionam o interfone. Logo em seguida uma outra moça sai do carro, assim como um homem. Mas, ao mesmo tempo, o criminoso chega de moto.

Quando ele desce da moto, a jovem que está com Vitória olha para ele e depois para ela, virando o rosto para o criminoso. Nesse momento ele saca a arma que está na cintura e Vitória tenta correr, mas é atingido com um tiro na cabeça e cai na calçada. O pistoleiro ainda dá pelo menos mais um tiro e em seguida foge.

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Vitória Dias tinha uma vida muito ativa nas redes sociais/

A amiga de Vitória consegue entrar no hotel, enquanto a outra jovem e o homem atravessam a rua, ao mesmo tempo em que o motorista do carro arranca, à toda velocidade, ainda com as portas abertas. O criminoso também foge imediatamente, deixando para trás apenas a moça de 17 anos, caída na calçada, bem ao raiar do dia.

Embora o atirador tenha ficado o tempo inteiro de capacete, pelo que se vê no vídeo, é possível identifica-lo. Trata-se de um homem magro, aparentemente jovem e (detalhe importante) é canhoto.

Este CORREIO entrou em contato por telefone com o delegado Erivaldo Campelo, diretor da 20ª Seccional Urbana de Parauapebas, para saber quais informações podem ser passadas sobre o caso, mas ele explicou que não há mais informações do que aquilo que já foi publicado. “Por se tratar de investigação de homicídio, demais detalhes só em momento oportuno”, argumenta a autoridade policial.

(Chagas Filho)