Durante a sessão desta quarta-feira, 17 de novembro, no Plenário da Câmara Municipal de Marabá, foi criada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os passivos socioambientais das atividades de mineração da empresa Vale no Projeto Salobo, no município de Marabá. A Comissão terá o prazo de 120 dias, a contar de sua instalação, para apresentação de relatório conclusivo.
Os líderes partidários indicaram os integrantes para fazer parte da CPI, que são: Ilker Moraes, Pastor Eloi Ribeiro, Marcelo Alves, Beto Miranda e Frank do Jardim União. No prazo de 5 dias, a contar da publicação da Portaria, a comissão deverá se reunir para a escolha de presidente, secretário e relator geral.
Salobo é o segundo e maior projeto de cobre desenvolvido pela Vale no Brasil. A mina está localizada em Marabá e entrou em operação em novembro de 2012. O empreendimento tem capacidade nominal estimada de 100 mil toneladas anuais de cobre em concentrado. Com a expansão da operação, o Salobo II, a capacidade de produção do empreendimento foi duplicada para 200 mil toneladas anuais do produto. Agora, a fase III está em obras.
O Salobo envolve a operação integrada de lavra a céu aberto, beneficiamento, transporte e embarque. O escoamento da produção é feito por rodovia, da mina até terminal ferroviário existente da Vale em Parauapebas (PA), de onde é transportada pela Estrada de Ferro Carajás até o terminal marítimo de Ponta da Madeira (MA).
O cobre é um dos metais mais utilizados no mundo hoje, atrás apenas do ferro e do alumínio, sendo largamente empregado na geração e na transmissão de energia, em fiações e em praticamente todos os equipamentos eletrônicos – como a televisão e o telefone celular. (Ascom Câmara com informações da Vale)r geral.
Câmara de Marabá cria CPI para investigar passivos socioambientais do Salobo
