Produto genuinamente de Parauapebas, criado pela agricultora Perina Rodrigues, de 50 anos, o café feito de açaí, que ganhou divulgação nacional após matéria feita pelo Jornal e TV CORREIO, começa a render frutos ao município.
Além do grande interesse pelo produto por pessoas de outros Estados, o café de açaí vai concorrer ao prêmio do Sebrae nacional, que pode garantir ao prefeito Darci Lermen o prêmio de Prefeito Empreendedor de 2017. A premiação acontece no final do ano.
Paralelo a isso, a Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror), que deu divulgação e apoio ao produto, também segue com os trâmites para que em pouco tempo possa começar a industrialização do café. De acordo com Raquel Rosa, que faz parte da coordenação de projetos da secretaria, já foi enviada à Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, amostra do café para passar por análise e, com base nisso, verificar a viabilidade econômica.
Leia mais:A meta é que se comece a fabricação do café de açaí já no início de 2018. Com isso, o açaí ganha mais um subproduto, agregando ainda mais valor ao fruto, chamado de ouro negro da Amazônia. O café também vai participar da feira de exposição de café, que acontece no final do ano na cidade de Viçosa.
Toda história do café de açaí começou há três décadas pela necessidade pela qual passava Perina e seu marido, Roberto Carlos. Ao se mudarem para a Vila Paulo Fonteles, a 60 quilômetros da sede do município de Parauapebas, o acesso a cidade era difícil e, sem dinheiro para fazer rancho para passar vários dias, os dois iam se virando com alimentos extraídos da natureza.
Quando faltou café, Perina, que tem habilidade culinária e gosta de testar doces dos mais variados produtos da floresta, decidiu torrar caroço de bacaba para tomar. O cheiro ficou igual ao café tradicional, mas o gosto não agradou, por ser muito amargo.
Pensando ainda no que fazer como café, teve a ideia de torrar o caroço do açaí, que é abundante nos varjões daquela área. Tanto o cheiro, como o paladar agradaram a família, que passou a fazer uso do produto sempre que faltava o café tradicional.
Este ano, pela primeira vez contando com o incentivo da Sempror, Perina, que faz parte da Associação de Mulheres da Vila Horebe, levou seu café de açaí para exposição na Feira Agropecuária de Parauapebas e o produto caiu no gosto da população. Ainda sem acreditar no grande sucesso do produto, Perina agora espera ver o produto ganhar destaque nas prateleiras dos supermercados. (Tina Santos)
Produto genuinamente de Parauapebas, criado pela agricultora Perina Rodrigues, de 50 anos, o café feito de açaí, que ganhou divulgação nacional após matéria feita pelo Jornal e TV CORREIO, começa a render frutos ao município.
Além do grande interesse pelo produto por pessoas de outros Estados, o café de açaí vai concorrer ao prêmio do Sebrae nacional, que pode garantir ao prefeito Darci Lermen o prêmio de Prefeito Empreendedor de 2017. A premiação acontece no final do ano.
Paralelo a isso, a Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror), que deu divulgação e apoio ao produto, também segue com os trâmites para que em pouco tempo possa começar a industrialização do café. De acordo com Raquel Rosa, que faz parte da coordenação de projetos da secretaria, já foi enviada à Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, amostra do café para passar por análise e, com base nisso, verificar a viabilidade econômica.
A meta é que se comece a fabricação do café de açaí já no início de 2018. Com isso, o açaí ganha mais um subproduto, agregando ainda mais valor ao fruto, chamado de ouro negro da Amazônia. O café também vai participar da feira de exposição de café, que acontece no final do ano na cidade de Viçosa.
Toda história do café de açaí começou há três décadas pela necessidade pela qual passava Perina e seu marido, Roberto Carlos. Ao se mudarem para a Vila Paulo Fonteles, a 60 quilômetros da sede do município de Parauapebas, o acesso a cidade era difícil e, sem dinheiro para fazer rancho para passar vários dias, os dois iam se virando com alimentos extraídos da natureza.
Quando faltou café, Perina, que tem habilidade culinária e gosta de testar doces dos mais variados produtos da floresta, decidiu torrar caroço de bacaba para tomar. O cheiro ficou igual ao café tradicional, mas o gosto não agradou, por ser muito amargo.
Pensando ainda no que fazer como café, teve a ideia de torrar o caroço do açaí, que é abundante nos varjões daquela área. Tanto o cheiro, como o paladar agradaram a família, que passou a fazer uso do produto sempre que faltava o café tradicional.
Este ano, pela primeira vez contando com o incentivo da Sempror, Perina, que faz parte da Associação de Mulheres da Vila Horebe, levou seu café de açaí para exposição na Feira Agropecuária de Parauapebas e o produto caiu no gosto da população. Ainda sem acreditar no grande sucesso do produto, Perina agora espera ver o produto ganhar destaque nas prateleiras dos supermercados. (Tina Santos)