Vitória! É assim que vai se chamar a cadelinha que foi agredida por um vigilante no último sábado (20), na Folha 29. Além disso, ela permanece sendo tratada em uma clínica veterinária, mas quando sair vai direto para um lar, onde poderá ter uma vida digna.
A informação foi repassada ontem (24), por meio de comunicado oficial feito pela empresa de venda de motos, onde ocorreu a agressão na cadela. A empresa faz questão de deixar claro que o vigilante é funcionário de uma terceirizada e que as ações dele não refletem o pensamento da empresa.
Após o fato ter sido denunciado por testemunhas que viram a agressão e ficara indignadas, a pequena Vitória recebeu os primeiros socorros pelo veterinário Pedro Calazans e depois foi submetida a uma bateria de exames.
Leia mais:Fotos do cachorrinho, divulgadas pela concessionária de motos, mostram que Vitória aparenta estar recuperada da agressão sofrida, de forma inexplicável.
Identificado como João Francisco Soares da Silva, o vigilante chegou a ser encaminhado à delegacia e deve responder por maus-tratos contra animais, crime previsto na Lei 9.605/98, artigo 32.
A legislação prevê que condutas como o abandono, ferir, mutilar, envenenar, manter em locais pequenos sem possibilidade de circulação e sem higiene, não abrigar do sol, chuva ou frio, não alimentar, não dar água, negar assistência veterinária se preciso, dentre outros, se enquadram como violação da legislação.
Atualmente, a lei prevê pena de três meses a um ano de detenção para quem pratica os atos contra animais. A pena é aumentada de um sexto a um terço se o crime causa a morte do animal.
A revenda de motos, em seu comunicado, diz que repudia qualquer ato de agressão a animais. (Da Redação)