O namorado de Sandra Bullock, Bryan Randall, morreu aos 57 anos neste sábado (05), devido a complicações causadas pela Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença neurológica. A atriz, de 59, e o fotógrafo estavam juntos há oito anos. “É com grande tristeza que compartilhamos que, em 5 de agosto, Bryan Randall morreu pacificamente após uma batalha de três anos contra a ELA. Bryan escolheu, desde cedo, manter sua jornada com a doença privada e aqueles de nós que cuidamos dele, fizeram o possível para honrar seu pedido”, diz o comunicado oficial da família, nesta segunda-feira (7).
O fotógrafo e parceiro de oito anos da atriz Sandra Bullock, Bryan Randall, morreu no último fim de semana aos 57 anos, vítima de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença neurológica degenerativa que afeta o sistema nervoso. A condição não tem cura e leva o paciente a ter paralisação gradual das funções motoras, como falar, movimentar, engolir e respirar.
“Somos imensamente gratos aos médicos incansáveis que navegaram pela paisagem desta doença conosco e às impressionantes enfermeiras que se tornaram nossas colegas de quarto, muitas vezes sacrificando suas próprias famílias para estar com as nossas”, afirmava a nota, ressaltando que a família pedia privacidade enquanto “lutava e aceitava a impossibilidade de se despedir de Bryan”.
Leia mais:No início de 2022, Sandra anunciou uma aposentadoria temporária. A imprensa internacional, então, passou a especular que o afastamento da atriz tenha sido para apoiar Bryan. Ela o conheceu em 2015, quando o contratou para fotografar o aniversário de cinco anos de seu filho Louis, hoje com 13. Os dois passaram a viver juntos no ano seguinte, depois de ela ter adotado a segunda filha, Laila, de 10. Discreto, ele preferia ficar longe dos holofotes, mas a atriz volta e meia falava sobre o relacionamento, chamando Bryan de “amor da minha vida”.
“Encontrei o amor da minha vida. Temos dois filhos lindos – três filhos, tem a filha mais velha [de Bryan]. É a melhor coisa do mundo. Ele é o exemplo que eu gostaria que meus filhos tivessem. Nem sempre concordo com ele e nem sempre ele concorda comigo, mas ele é um exemplo mesmo quando não concordo com ele”, disse a atriz em uma entrevista em 2021, explicando que nenhum dos dois sentia necessidade de oficializar o relacionamento. “Não preciso de um papel para ser uma parceira dedicada e uma mãe dedicada”, afirmou ela na ocasião.
Em 2018, Stephen Hawking, um dos físicos e matemáticos mais importantes da história, foi a óbito após enfrentar a doença por mais 50 anos.
Causas da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
De acordo com o Ministério da Saúde, as causas para este tipo de esclerose, como são chamadas o grupo de doenças que promovem um aumento do tecido conjuntivo e posterior endurecimento do órgão, ainda não são totalmente conhecidas. No entanto, 10% dos casos são associados à mutação genética.
As outras possibilidades associadas ao surgimento da ELA são desequilíbrio químico no cérebro, o que é tóxico para as células nervosas, doenças autoimunes e mau uso de proteínas.
Sintomas da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
Os sintomas desta condição costumam aparecer após os 50 anos, contudo, em alguns casos, também podem ser observados em pessoas de outras faixas etárias. São eles:
- Perda gradual de força e coordenação muscular;
- Incapacidade de realizar tarefas rotineiras, como subir escadas, andar e levantar;
- Dificuldades para respirar e engolir;
- Engasgar com facilidade;
- Babar;
- Gagueira (disfemia);
- Cabeça caída;
- Cãibras musculares;
- Contrações musculares;
- Problemas de dicção, como um padrão de fala lento ou anormal (arrastando as palavras);
- Alterações da voz, rouquidão;
- Perda de peso.
Existe cura para a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)?
Não há cura para a ELA. Apenas cerca de 25% dos pacientes sobrevivem por mais de cinco anos depois do diagnóstico com tratamento e fisioterapia, reabilitação, uso de órteses, muitas vezes também sendo necessário utilizar cadeira de rodas.
Qual o tratamento para a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)?
No Brasil, é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) um medicamento chamado riluzol, que diminui a velocidade de progressão da doença e prolonga a vida do paciente. Além disso, tratamentos especializados para reabilitação podem ser encontrados em Centros Especializados em Reabilitação do SUS.
(Fonte: O Globo)