Correio de Carajás

Brasileiro “O Grande Circo Místico” segue na corrida pelo Oscar 2019

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta segunda-feira (8), a lista dos 87 filmes qualificados para concorrer a uma das cinco vagas na categoria Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2018, como repercutido pelo site The Wrap [HIPERLINK https://www.thewrap.com/roma-cold-war-lead-academys-list-of-tk-films-in-the-oscars-foreign-language-race/]. O Brasil aparece na lista com o filme “O Grande Circo Místico”, de Carlos Diegues.

O representante brasileiro mostra o universo de uma família circense, onde nasce um improvável romance entre um aristocrata e uma acrobata. Entre o elenco do filme estão Jesuíta Barbosa, Bruna Linzmeyer e Mariana Xiemenes, além dos esforços estrangeiros Vincent Cassel e Dawid Ogrodnik.

Confira o trailer:

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A lista está menor em relação a do último ano, quando possuía 92 concorrentes. Quem levou a estatueta foi o chileno “Uma Mulher Fantástica”, de Daniela Vega. O filme também fez história como o primeiro estrelado por uma mulher transsexual a ser premiado pela academia.

O favorito deste ano também vem da América Latina: “Roma”, de Alfonso Cuarón (premiado como melhor diretor em 2014 por “Gravidade”), mostra a vida de uma família mexicana nos anos 70, quando o passava por um período de transformações políticas. O filme foi todo filmado em preto e branco, e será distribuído pela Netflix

O polonês “Cold War”, de Pawel Pawlikowski, também se mostra como forte candidato, considerando que o último filme do diretor, “Ida”, foi vencedor da categoria em 2015.

Confira a lista completa:

Afeganistão –  Rona Azim’s Mother, de Jamshid Mahmoudi

África do Sul -Sew the Winter to My Skin, de Jahmil X.T. Qubeka

Alemanha – Never Look Away, de Florian Henckel von Donnersmarck

Argélia – Until the End of Time, de Yasmine Chouikh

Argentina – El Ángel, de Luis Ortega

Armênia – Spitak, de Alexander Kott

Austrália – Jirga, de Benjamin Gilmour

Aústria – The Waldheim Waltz, de Ruth Beckerman

Bangladesh – No Bed of Roses, de Mostofa Sarwar Farooki

Bielorrússia – Crystal Swan, de Darya Zhuk

Bélgica – Girl, de Lukas Dhont

Bolívia – The Goalkeeper, de Rodrigo “Gory” Patiño

Bósnia e Herzegovina – Never Leave Me, de Aida Begić

Brasil – O Grande Circo Místico, de Carlos Diegues

Bulgária – Omnipresent, de Ilian Djevelekov

Camboja – Graves without a Name, de Rithy Panh

Canadá – Family Ties, de Sophie Dupuis

Cazaquistão – Ayka, de Sergey Dvortsevoy

Cingapura – Buffalo Boys, de Mike Wiluan

Chile – …And Suddenly the Dawn, de Silvio Caiozzi

China – Hidden Man, de Jiang Wen

Colômbia – Birds of Passage, de Cristina Gallego e Ciro Guerra

Costa Rica – Medea, de Alexandra Latishev

Coreia do Sul – Burning, de Lee Chang-dong

Croácia – The Eighth Commissioner, de Ivan Salaj

República Checa – Winter Flies, de Olmo Omerzu

Dinamarca – The Guilty, de Gustav Möller

República Dominicana – Cocote, de Nelson Carlo De Los Santos Arias

Espanha – Champions, de Javier Fesser

Equador – A Son of Man, de Jamaicanoproblem

Egito – Yomeddine, de A.B. Shawky

Eslováquia – The Interpreter, de Martin Šulík

Eslovênia – Ivan, de Janez Burger

Estônia – Take It or Leave It, de Liina Trishkina-Vanhatalo

Finlândia – Euthanizer, de Teemu Nikki

Filipinas – Signal Rock, de Chito S. Roño

França – Memoir of War, de Emmanuel Finkiel

Geórgia – Namme, de  Zaza Khalvashi

Grécia – Polyxeni, de Dora Masklavanou

Holanda -The Resistance Banker, de Joram Lürsen

Hong Kong – Operation Red Sea, de Dante Lam

Hungria – Sunset, de László Nemes

Iêmen – 10 Days before the Wedding, de Amr Gamal

Islândia – Woman at War, de Benedikt Erlingsson

Índia – Village Rockstars, de Rima Das

Indonésia – Marlina the Murderer in Four Acts, de Mouly Surya

Irã – No Date, No Signature, de Vahid Jalilvand

Iraque – The Journey, de Mohamed Jabarah Al-Daradji

Israel – The Cakemaker, de Ofir Raul Graizer

Itália – Dogman, de Matteo Garrone

Japão – Shoplifters, de Hirokazu Kore-eda

Kosovo – The Marriage, Blerta Zeqiri

Letônia – To Be Continued, de Ivars Seleckis

Lituânia – Wonderful Losers: A Different World, de Arunas Matelis

Líbano – Capernaum, de Nadine Labaki

Luxemburgo – Gutland, de Govinda Van Maele

Macedônia – Secret Ingredient, de Gjorce Stavreski

República do Malawi – The Road to Sunrise, de Shemu Joyah

México – Roma, de Alfonso Cuarón

Montenegro – Iskra, de Gojko Berkuljan

Marrocoos – Burnout, de Nour-Eddine Lakhmari

Nepal – Panchayat, de Shivam Adhikar

Nova Zelândia – Yellow Is Forbidden, de Pietra Brettkelly

Níger – The Wedding Ring, de Rahmatou Keïta

Noruega – What Will People Say, de Iram Haq

Paquistão – Cake, de Asim Abbasi

Palestina – Ghost Hunting, de Raed Andoni

Panamá – Ruben Blades Is Not My Name, de Abner Benaim

Paraguai – The Heiresses, de  Marcelo Martinessi

Peru – Eternity, de Oscar Catacora

Polônia – Cold War, de Pawel Pawlikowski

Portugal – Pilgrimage, de João Botelho

Quênia – Supa Modo, de Likarion Wainaina

Reino Unido – I Am Not a Witch, de Rungano Nyoni

Romênia – I Do Not Care If We Go Down in History as Barbarians, de Radu Jude

Rússia – Sobibor, de Konstantin Khabensky

Sérvia – Offenders, de Dejan Zecevic

Suécia – Border, de Ali Abbasi

Suíça – Eldorado, de Markus Imhoof

Taiwan – The Great Buddha+, de Hsin-Yao Huang

Tailândia – Malila The Farewell Flower, de Anucha Boonyawatana

Tunísia – Beauty and the Dogs, de Kaouther Ben Hania

Turquia – The Wild Pear Tree, de Nuri Bilge Ceylan

Ucrânia – Donbass, de Sergei Loznitsa

Uruguai – Twelve-Year Night, de Álvaro Brechner

Venezuela – The Family, de Gustavo Rondón Córdova

Vietnã – The Tailor, de Buu Loc Tran e Kay Nguyen

(ORM)