Ao menos 21.305 pessoas foram assassinadas nos cinco primeiros meses deste ano no Brasil. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, uma ferramenta que permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. O número de vítimas é ainda maior que esse – isso porque a estatística não comporta os dados totais de cinco estados, que não divulgam todos os números.
O número consolidado até agora contabiliza todos os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que, juntos, compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais. Foram pelo menos 3.346 casos apenas em maio.
O mapa faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Leia mais:O objetivo é, além de antecipar os dados e possibilitar um diagnóstico em tempo real da violência, cobrar transparência por parte dos governos.
Cinco estados ainda não têm todos os dados referentes a maio. Veja a justificativa de cada um deles:
Bahia: Segundo a ouvidoria do estado, os dados de maio ainda estão sendo auditados para evitar erros.
Maranhão: O governo informou apenas os dados referentes à Grande São Luís, disponibilizados no site da Secretaria de Segurança Pública. Os números de maio de todo o estado ainda não foram consolidados.
Piauí: A Secretaria de Segurança Pública do Piauí diz que, devido à greve da Polícia Civil, o registro de boletim de ocorrência ficou suspenso e eles não tiveram como contabilizar os dados de abril e maio. A pasta pediu um prazo de 60 dias para atualizar os dados.
Tocantins: A Secretaria de Segurança Pública informou os dados consolidados de janeiro a abril deste ano sem fazer separação mês a mês. Foram 105 homicídios dolosos e 3 lesões corporais seguidas de morte. Não houve latrocínio. A SSP informou que o setor de estatística não consegue disponibilizar os números mês a mês devido à dificuldade de algumas delegacias em enviar os dados de cada período. Quanto aos números de maio, o governo informou que os dados ainda não foram consolidados.
(Fonte:G1)