Os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) liberaram a Rodovia BR-155, em frente à Fazenda Cedro, entre Marabá e Eldorado do Carajás, por volta as 17 horas de hoje, quarta-feira (22). No entanto, eles seguem mobilizados ao lado da pista e podem voltar ao bloquei dependendo do resultado de uma reunião agendada para amanhã, quinta (23).
A desobstrução ocorreu após o superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Sul do Pará, Asdrúbal Bentes, se deslocar até o local, ainda pela manhã, para negociar com o MST. Os manifestantes protestam contra o cumprimento de 14 mandados de reintegração de posse, determinados pelo Poder Judiciário, que estão ocorrendo no sudeste do Pará.
Conforme a assessoria de comunicação do Incra, o superintendente firmou compromisso de viabilizar cestas básicas para as famílias acampadas, por meio da Ouvidoria Agrária Regional e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em entrevista ao CORREIO, Asdrubal afirmou que a interdição estava causando ameaça de conflito entre motoristas e ocupantes, em decorrência da longa fila de veículos que se formou.
Leia mais:“Tive que tomar uma atitude e vim ao encontro do movimento social para discutir com eles pela a liberação e para ouvir as reivindicações em relação às áreas em questão. Depois de conversarmos com eles falamos à massa que está ocupando o Complexo Cedro e nos comprometemos a conversar com o juiz Amarildo Mazutti (titular da Vara Agrária) sobre a possibilidade de rever a decisão para evitar um conflito”, declarou.
Segundo ele, até o momento o Incra que não havia sido parte da ação judicial que resultou na decisão pela reintegração de posse na Fazenda Cedro, mas agora pretende manifestar interesse. “Agora há suspeita de que parte dessa área seja da União. Só pode ser solucionada essa dúvida no curso da ação, com perícias e vistorias e etc.”, disse.
O bloqueio teve início na manhã de ontem, terça-feira (12). Uma das maiores preocupações do movimento é com a reintegração no acampamento Helenira Rezende, localizado na Cedro. Nesta quinta o Incra deve sentar com a Vara Agrária de Marabá e outros órgãos para discutir a situação. A reunião estava previamente agendada, mas a princípio a pauta era a definição do local para onde estas famílias seriam levadas. Agora a conversa deve se estender.
Conforme o movimento, apenas no acampamento da Cedro há mais de 500 crianças fora da sala de aula. A reintegração estava prevista para acontecer no início deste mês, mas foi adiada pela Vara Agrária da Comarca de Marabá, o que causou a revolta nos pecuaristas da região. Em outro caso, na Fazenda Santa Tereza, onde fica o Acampamento Hugo Chaves, o cumprimento da reintegração está previsto para acontecer até 13 de dezembro. (Luciana Marschall com informações de Josseli Carvalho)
Os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) liberaram a Rodovia BR-155, em frente à Fazenda Cedro, entre Marabá e Eldorado do Carajás, por volta as 17 horas de hoje, quarta-feira (22). No entanto, eles seguem mobilizados ao lado da pista e podem voltar ao bloquei dependendo do resultado de uma reunião agendada para amanhã, quinta (23).
A desobstrução ocorreu após o superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Sul do Pará, Asdrúbal Bentes, se deslocar até o local, ainda pela manhã, para negociar com o MST. Os manifestantes protestam contra o cumprimento de 14 mandados de reintegração de posse, determinados pelo Poder Judiciário, que estão ocorrendo no sudeste do Pará.
Conforme a assessoria de comunicação do Incra, o superintendente firmou compromisso de viabilizar cestas básicas para as famílias acampadas, por meio da Ouvidoria Agrária Regional e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em entrevista ao CORREIO, Asdrubal afirmou que a interdição estava causando ameaça de conflito entre motoristas e ocupantes, em decorrência da longa fila de veículos que se formou.
“Tive que tomar uma atitude e vim ao encontro do movimento social para discutir com eles pela a liberação e para ouvir as reivindicações em relação às áreas em questão. Depois de conversarmos com eles falamos à massa que está ocupando o Complexo Cedro e nos comprometemos a conversar com o juiz Amarildo Mazutti (titular da Vara Agrária) sobre a possibilidade de rever a decisão para evitar um conflito”, declarou.
Segundo ele, até o momento o Incra que não havia sido parte da ação judicial que resultou na decisão pela reintegração de posse na Fazenda Cedro, mas agora pretende manifestar interesse. “Agora há suspeita de que parte dessa área seja da União. Só pode ser solucionada essa dúvida no curso da ação, com perícias e vistorias e etc.”, disse.
O bloqueio teve início na manhã de ontem, terça-feira (12). Uma das maiores preocupações do movimento é com a reintegração no acampamento Helenira Rezende, localizado na Cedro. Nesta quinta o Incra deve sentar com a Vara Agrária de Marabá e outros órgãos para discutir a situação. A reunião estava previamente agendada, mas a princípio a pauta era a definição do local para onde estas famílias seriam levadas. Agora a conversa deve se estender.
Conforme o movimento, apenas no acampamento da Cedro há mais de 500 crianças fora da sala de aula. A reintegração estava prevista para acontecer no início deste mês, mas foi adiada pela Vara Agrária da Comarca de Marabá, o que causou a revolta nos pecuaristas da região. Em outro caso, na Fazenda Santa Tereza, onde fica o Acampamento Hugo Chaves, o cumprimento da reintegração está previsto para acontecer até 13 de dezembro. (Luciana Marschall com informações de Josseli Carvalho)