O general Igor Kirillov, chefe das Forças de Defesa Nuclear, Biológica e Química da Rússia, morreu nesta terça-feira (17) após uma explosão em Moscou, informou o Comitê de Investigação russo. A explosão também matou um assessor do general.
Uma fonte do Serviço de Segurança da Ucrânia, o SBU, confirmou à agência de notícias Reuters que a agência de inteligência ucraniana está por trás do ataque. “A liquidação do chefe das tropas de proteção radiológica e química da Federação Russa é obra do SBU“, disse a fonte. Fontes da BBC nos serviços de segurança ucranianos também afirmaram que o país está por trás da operação.
Leia mais:O ataque desta terça foi o primeiro que teve como alvo uma autoridade russa desde o início da guerra, em 2022.
O SBU já havia acusado Kirillov de usar armas químicas proibidas durante a invasão militar russa em território ucraniano, que começou em fevereiro de 2022.
Segundo a Reuters, a imprensa ucraniana também credita à Ucrânia o ataque que matou o general russo. O governo ucraniano ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
O SBU afirma que registrou mais de 4.800 usos de armas químicas no campo de batalha desde fevereiro de 2022, especialmente granadas de combate K-1.
Em maio, o Departamento de Estado dos Estados Unidos também afirmou que havia registrado o uso de cloropicrina, arma química utilizada pela primeira vez na Primeira Guerra Mundial, contra as tropas ucranianas.
Kirillov, que foi nomeado chefe das forças de defesa nuclear da Rússia em abril de 2017, foi sancionado por vários países, incluindo Reino Unido e Canadá, por seu papel na Ucrânia.
(Fonte:G1)