No início da noite de ontem (12), durante as buscas ao resto do bando que atacou a agência do Banpará de Bom Jesus do Tocantins, policiais encontraram armamento pesado e até explosivos que foram usados pela quadrilha.
Foram apreendidos um fuzil Ruger 5.56 com dois carregadores, um fuzil Parafal 7.62, com 280 munições de calibre 7.62 e 5.56, um colete balístico, três rádios comunicadores, dois artefatos explosivos com quatro aplicadores de emulsão e oito chaves de caixa eletrônico.
O material foi apreendido na localidade conhecida como Vila Brasileira, Vicinal Estrada Grande, no Km 41 do município de Nova Ipixuna. Foi ali perto que a polícia prendeu três acusados de integrar a quadrilha e três policiais militares acusados de dar fuga aos assaltantes. Os policiais foram para lá justamente para averiguar a denúncia de que havia ali um dos assaltantes que assaltaram o Banpará.
Leia mais:Ao chegar ao local os policiais não encontraram nenhum suspeito. Mas após buscas por informações que tratassem sobre o paradeiro dos criminosos, chegaram a uma casa abandonada, local próximo onde os indivíduos foram vistos pela última vez, e lá encontraram o material bélico.
Os presos na operação policial foram Marcos Roberto de Morais Araújo, 28 anos, de apelido “Neguinho”; Marco Antonio Freitas de Souza, 37, de apelido “Professor”, e Pedro Henrique de Carvalho Oliveira, 31.
Os policiais presos foram os sargentos Valdenilson Rodrigues da Silva e Giomar Sampaio de Oliveira, e o cabo Moisés Lourenço Pereira, lotados em Nova Ipixuna.
De acordo com o cabo Rusimuller Souza, oficial da Corregedoria da PM, os militares presos irão responder a um processo administrativo na Corregedoria, além do processo criminal que já estão respondendo. Eles estão passíveis de exclusão da PM. O processo administrativo vai tramitar por 30 dias que podem ser renovados por mais 20 dias e, ao final, um conselho de disciplina irá fazer o julgamento do processo. (Chagas Filho – Com informações da Polícia Civil)