O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira (3), em Belém, um pacote de investimentos de R$ 3,2 bilhões para a COP 30. Os primeiros contratos com o Governo do Pará devem ocorrer até o fim deste ano.
O anúncio foi feito pelo presidente da instituição financeira, Aloizio Mercadante, e pelo governador Helder Barbalho. O BNDES deve liberar uma linha de crédito específica, de quase R$ 3,2 bilhões, para viabilizar 52 projetos apresentados pelo governo do Pará.
O objetivo é preparar Belém e demais municípios da Região Metropolitana para a realização da Conferência das Parte, em 2025 – evento mundial de debates sobre o clima.
Leia mais:O pacote de investimentos inclui estruturação urbana, como obras de saneamento, abastecimento de água, mobilidade urbana, novas vias, parques turísticos, melhoramento da malha viária e transporte coletivo.
Há também apoio para redução das emissões resultantes do consumo de energia elétrica em prédios e logradouros públicos, e parceria com a iniciativa privada.
“O BNDES é parceiro decisivo para que possamos nos consolidar como referência da agenda ambiental climática do Brasil e do planeta”, disse o governador.
Segundo Aloizio Mercadante haverá empenho em apoiar a economia local para criar condições de absorção do impacto do evento e seus desdobramentos.
Ele citou como exemplos o restauro de prédios antigos para preservar a arquitetura original nos hotéis da região e perspectivas de novos empreendimentos hoteleiros, além de melhoria e expansão dos serviços de restaurantes e bares.
Crédito para micro e pequenos
“Temos uma linha que começa a operar agora em novembro, de R$ 4,5 bilhões, só para micro e pequenos empresários da Amazônia”, antecipou Mercadante.
Por conta da COP 30 também devem ser injetados na capital paraense recursos do Fundo do Turismo Brasileiro, do Fundo Amazônia e do Fundo do Clima.
“Estamos buscando combinar instrumentos que temos para poder oferecer juros mais confortáveis para a economia local, prazos que permitam esses investimentos para a gente no pouco tempo que temos para fazer uma mudança tão estrutural”, afirmou o presidente do BNDES.
(Fonte:G1)