Correio de Carajás

Bienal de Veneza vai ter cinco brasileiros em sua principal mostra

A 59º edição do evento contará com nomes como Jaider Esbell, Lenora de Barros, Luiz Roque, Rosana Paulino e Solange Pessoa

As obras do idígena Jader Esbell, falecido em novembro do ano passado, estarão na Bienal de Veneza | Foto: Bruno Figueiredo / Divulgação / CP

Com curadoria de Cecilia Alemani, a Bienal de Veneza de 2022, que começa em abril e vai até novembro, selecionou cinco artistas brasileiros para a sua principal mostra: o artista indígena Jaider Esbell, morto em novembro do ano passado, e mais Lenora de Barros, Luiz Roque, Rosana Paulino e Solange Pessoa. A seleção para a mostra italiana é a maior com participação de brasileiros em muitos anos – na última Bienal, não havia nenhum representante brasileiro na mostra, que terá este ano a participação de 200 artistas. E, em 2017, foram quatro representantes nacionais.

Bienal

O índio macuxi Jaider Esbell, que morreu aos 41 anos, participou da última edição da Bienal de São Paulo e era um nome em ascensão.

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Além da mostra principal, o Brasil vai levar o artista Jonathas de Andrade para representar o País na Bienal de Veneza. O alagoano, de 40 anos, vai ocupar o pavilhão brasileiro na 59.ª Bienal de Veneza, a mais antiga mostra do gênero no mundo, cujo título foi inspirado no livro The Milk of Dreams, da artista surrealista Leonora Carrington (1917-2011).

Para esta edição, Andrade trabalha em uma instalação inédita, encomendada para a mostra, cujo tema dialoga com o escolhido pela curadora italiana.

Segundo Cecilia Alemani, Lenora Carrington descreve no livro um mundo mágico em que a vida é constantemente repensada pela imaginação, e onde todos podem ser transformados. ( Correio do Povo)