Correio de Carajás

Beleza Amazônica: Festival faz bonito em Belém

O coletivo de jovens artistas da comunidade do Cabelo Seco, integrantes do Projeto Rios de Encontro, chegaram nesta sexta-feira (8) a Marabá após terem realizado, em Belém, a segunda semana da 6ª edição do Festival Beleza Amazônica, com apresentações na Praça das Mercês, bairro Cidade Velha; no projeto de Equoterapia da Polícia Militar, com teatro de bonecos e animais de monta; na escola Francisco Nunes, na Marambaia; no 3º Encontro Estadual de Bibliotecas Públicas; e em uma oficina de Culinária Bem Viver, na Ilha do Mosqueiro.

A jornada na capital paraense foi baseada no tema Queremos Bem Viver!, que entra na terceira semana em Marabá a partir desta segunda-feira (11) e encerra no próximo sábado (16).

No circuito cultural de Belém, a companhia de dança AfroRaiz se apresentou para cerca de 240 artistas, gestores e universitários, por meio de parceria articulada pelo Instituto Fotoativa. Com a proposta de expressar a defesa da Amazônia através da dança, o AfroRaiz arrancou aplausos efusivos da plateia. “Me senti realizada. Foi a primeira vez que me apresentei na capital. Agora, estou me preparando agora para dar minha primeira oficina durante o festival em Marabá”, disse Katriny Neves, 16 anos, a dançarina mais nova do grupo.

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No dia seguinte, o AfroRaiz visitou o projeto de Equoterapia da Polícia Militar de Belém, que usa animais de monta para ajudar na terapia de pessoas com necessidades especiais. “Ficamos emocionadas pela sensibilidade e dedicação da equipe de psicólogas e fisioterapeutas da PM. Subi em uma marionete grande de um cavalo durante o show, mas quando subimos num cavalo real pela primeira vez, a experiência foi ainda mais marcante. A PM de Marabá precisa levar esse projeto para a cidade”, contou Katriny.

A próxima parada do AfroRaiz foi na Escola Estadual de Ensino Integrado, Francisco Nunes, onde o grupo apresentou um vídeo-documentário  produzido para denunciar os prejuízos ambientais causados pela hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, e o massacre ocorrido na Curva do S, na BR-155, que vitimou oficialmente 19 colonos. Na conta do MST, porém, o real número de mortos foi 21, considerando as vítimas que morreram depois por conta dos ferimentos.

Logo após a apresentação, os jovens do grupo puderam conversar com os alunos da escola e responder perguntas. “Esclarecemos a relação entre raízes culturais, saúde, direitos humanos e a preservação da Amazônia. Mas, o bate-papo sobre nosso projeto revelou o potencial de liderança dos jovens e valorizou a educação que cultiva uma consciência crítica sobre o meio ambiente e que reúne cultura e organização social”, relatou Elisa Neves, 21 anos.

A segunda semana do festival encerrou com a criação de ‘pizzas saudáveis’ na oficina Culinária Bem Viver orientada por Sandro Ruggeri, do Instituto Humanas. “Aprendemos muito mais do que fazer pizza. Cozinhamos consciência alimentar! Vamos passar isso para Cabelo Seco no ano que vem”, brinca Rerivaldo Mendes.

Programação

O IV Festival Beleza Amazônica volta à Marabá com uma residência de Energia Solar, entre os dias 11 e 16 de dezembro; Roda ‘Cabelo Seco e Energia Solar’, na Casa dos Rios, no dia 11, às 19 horas; Roda ‘Marabá, Cidade Bem Viver’, também na Casa dos Rios, no dia 12, às 19 hora; Festival Bem Viver em São João de Araguaia, nos dias 13 e 14; Bicicletada Queremos Bem Viver, no dia 15, às 8 horas; e noites culturais no PAC, no dia 9, às 19 horas e na Casa dos Rios, dia 15, às 19 horas, integrando a 1ª Mostra de Vídeo Juvenil. Mais informações com Manuela Souza pelo whatsAap 91 988478021.

 (da redação, com informações de dan baron)  

 

 

O coletivo de jovens artistas da comunidade do Cabelo Seco, integrantes do Projeto Rios de Encontro, chegaram nesta sexta-feira (8) a Marabá após terem realizado, em Belém, a segunda semana da 6ª edição do Festival Beleza Amazônica, com apresentações na Praça das Mercês, bairro Cidade Velha; no projeto de Equoterapia da Polícia Militar, com teatro de bonecos e animais de monta; na escola Francisco Nunes, na Marambaia; no 3º Encontro Estadual de Bibliotecas Públicas; e em uma oficina de Culinária Bem Viver, na Ilha do Mosqueiro.

A jornada na capital paraense foi baseada no tema Queremos Bem Viver!, que entra na terceira semana em Marabá a partir desta segunda-feira (11) e encerra no próximo sábado (16).

No circuito cultural de Belém, a companhia de dança AfroRaiz se apresentou para cerca de 240 artistas, gestores e universitários, por meio de parceria articulada pelo Instituto Fotoativa. Com a proposta de expressar a defesa da Amazônia através da dança, o AfroRaiz arrancou aplausos efusivos da plateia. “Me senti realizada. Foi a primeira vez que me apresentei na capital. Agora, estou me preparando agora para dar minha primeira oficina durante o festival em Marabá”, disse Katriny Neves, 16 anos, a dançarina mais nova do grupo.

No dia seguinte, o AfroRaiz visitou o projeto de Equoterapia da Polícia Militar de Belém, que usa animais de monta para ajudar na terapia de pessoas com necessidades especiais. “Ficamos emocionadas pela sensibilidade e dedicação da equipe de psicólogas e fisioterapeutas da PM. Subi em uma marionete grande de um cavalo durante o show, mas quando subimos num cavalo real pela primeira vez, a experiência foi ainda mais marcante. A PM de Marabá precisa levar esse projeto para a cidade”, contou Katriny.

A próxima parada do AfroRaiz foi na Escola Estadual de Ensino Integrado, Francisco Nunes, onde o grupo apresentou um vídeo-documentário  produzido para denunciar os prejuízos ambientais causados pela hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, e o massacre ocorrido na Curva do S, na BR-155, que vitimou oficialmente 19 colonos. Na conta do MST, porém, o real número de mortos foi 21, considerando as vítimas que morreram depois por conta dos ferimentos.

Logo após a apresentação, os jovens do grupo puderam conversar com os alunos da escola e responder perguntas. “Esclarecemos a relação entre raízes culturais, saúde, direitos humanos e a preservação da Amazônia. Mas, o bate-papo sobre nosso projeto revelou o potencial de liderança dos jovens e valorizou a educação que cultiva uma consciência crítica sobre o meio ambiente e que reúne cultura e organização social”, relatou Elisa Neves, 21 anos.

A segunda semana do festival encerrou com a criação de ‘pizzas saudáveis’ na oficina Culinária Bem Viver orientada por Sandro Ruggeri, do Instituto Humanas. “Aprendemos muito mais do que fazer pizza. Cozinhamos consciência alimentar! Vamos passar isso para Cabelo Seco no ano que vem”, brinca Rerivaldo Mendes.

Programação

O IV Festival Beleza Amazônica volta à Marabá com uma residência de Energia Solar, entre os dias 11 e 16 de dezembro; Roda ‘Cabelo Seco e Energia Solar’, na Casa dos Rios, no dia 11, às 19 horas; Roda ‘Marabá, Cidade Bem Viver’, também na Casa dos Rios, no dia 12, às 19 hora; Festival Bem Viver em São João de Araguaia, nos dias 13 e 14; Bicicletada Queremos Bem Viver, no dia 15, às 8 horas; e noites culturais no PAC, no dia 9, às 19 horas e na Casa dos Rios, dia 15, às 19 horas, integrando a 1ª Mostra de Vídeo Juvenil. Mais informações com Manuela Souza pelo whatsAap 91 988478021.

 (da redação, com informações de dan baron)