Correio de Carajás

Balsa desencalha e volta a tentar transpor pedral rumo a Estreito (MA)

O embate entre a solução humana e a força da natureza voltou a ser medido neste domingo (9), com os funcionários da empresa Pipes tentando vencer, com uma balsa de porte médio, a chamada cachoeira de Santo Antônio, uma região de pedral e corredeiras à altura da cidade de Itaguatins (TO). É considerado um dos pontos mais desafiadores e perigosos do Rio Tocantins. 

A intenção é levar a balsa até a cidade de Estreito (MA), onde ponte a JK, na Belém-Brasília, desabou em dezembro de 2024. Uma vez ali, o equipamento será usado na travessia de veículos de passeio, vans e ônibus, na ligação entre Maranhão e Tocantins. Será uma forma de desafogar a demanda das comunidades de ambos os lados enquanto uma nova ponte é construída.
A mesma balsa estava encalhada no pedral naquele ponto desde 23 de janeiro, quando a vazão de água diminuiu na Hidrelétrica de Estreito. Neste sábado (8), com o rio mais volumoso, a equipe conseguiu desencalhar.
A nova tentativa inclui quatro rebocadores (barcos a motor), que estão empurrando a balsa rio acima, desta vez com o apoio de ribeirinhos, que têm indicado onde o nível do rio é mais propício.
Mesmo com esse apoio, a operação foi interrompida por volta das 10 horas, depois que um dos rebocadores bateu no pedral. A promessa é de retomada logo mais. Segundo os ribeirinhos, a comitiva já está a “meio caminho de vencer a cachoeira”. (Da Redação)