Correio de Carajás

Avião com Helder Barbalho faz ‘pouso não programado’ por causa de fumaça

Helder Barbalho cancelou compromissos após não conseguir ir até a cidade programada devido àbaixa visibilidade causada por incêndios.

Tropas da Força Nacional deve atuar no combate e investigação de incêndios florestais na Amazônia Legal — Foto: Agência Pará/CBM

A fumaça provocada por incêndios que atingem o Pará teriam causado o pouso forçado da aeronave na qual viajava o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), na noite desta quarta-feira (18) na região nordeste do Pará. A informação foi divulgada pelo próprio governador em um vídeo – veja acima.

Helder Barbalho relatou que, após participar de uma inauguração em Irituia, a aeronave em que estava, precisou fazer um pouso emergencial em Santa Maria do Pará, devido à baixa visibilidade causada pela fumaça de incêndios.

“Queridos amigos e amigas de São Caetano de Odivelas, infelizmente, nós, não conseguimos o deslocamento saindo de Irituia. Eu estava lá, também, inaugurando uma obra na cidade e, por conta da fumaça, tivemos que fazer um pouso não programado em Santa Maria do Pará”, disse o governador.

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A menos de um mês, um avião particular que transportava o governador do Pará também fez um pouso de emergência. No entanto, foi após falhas mecânicas.

Por conta do incidente nesta quarta, Helder não compareceu à inauguração de obra em São Caetano de Odivelas, nordeste do Pará, que ocorreria nesta noite.

No vídeo divulgado, o governador também aproveitou para pedir desculpas à população e anunciou que a inauguração será remarcada, sem dar detalhes sobre a situação sobre a fumaça na região.

Incêndios na Amazônia

 

Por conta de secas e incêndios, o Pará decretou situação de emergência ambiental na noite de terça-feira (17). O Exército está com tropas auxiliando no combate às chamas no estado.

Nesta quarta (18), o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o uso da Força Nacional nas ações de combate aos incêndios florestais em municípios de seis estados que fazem parte da Amazônia Legal: além do Pará, Acre, Amazonas, Mato Grosso Rondônia e Roraima.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, quase 60% do país corre risco direto de pegar fogo com ‘terrorismo climático’.

(Fonte:G1)