Correio de Carajás

Auxílio Funeral é concedido às famílias vulneráveis, inclusive por óbitos da Covid

Aqueles que possuem a renda per capita inferior a um salário mínimo, conforme a avaliação do profissional do serviço social, podem recorrer ao Auxílio Funeral, em Parauapebas. O benefício consiste na preparação do corpo, urna funerária e translado.

O secretário municipal de Assistência Social, Celso Ricardo de Souza, informou ao Correio de Carajás que, por mês, em torno de 25 pessoas em situação de vulnerabilidade econômica recebem assistência funerária do município, número que pode variar conforme a demanda.   

Celso explica que para ter acesso ao atendimento a família deverá requerer o benefício logo após o falecimento, sem burocracia, mediante a apresentação de documentos como a declaração de óbito do hospital ou do Instituto Médico Legal (IML), carteira de identidade ou documento oficial com foto da pessoa requerente, documento referente à renda familiar, além do comprovante de residência, como água ou luz.

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Caso o óbito tenha ocorrido no hospital municipal, o parente pode fazer a solicitação diretamente a assistente social na unidade, a profissional é a responsável por acionar a funerária.

A assistente social da Secretaria, Letícia Ferreira, destaca que em casos de vítimas da Covid-19, o sepultamento é feito rapidamente, mas mortes de outra natureza e em horários fora do atendimento, o corpo aguarda no hospital para o enterro no dia seguinte.

O serviço inclui as medidas de segurança para enterros das vítimas do coronavírus. “São dois sacos para poder enterrar e um lençol, a urna tem que ser lacrada”, afirma, não sendo permitido a família ter contato com o corpo após o óbito. O enterro deve acontecer em um período de seis horas. O atendimento é de segunda a sexta, das 8h às 20h. Aos finais de semana funciona em regime de revezamento. 

“Para ter direito ao benefício funerário, a pessoa tem que ter renda mensal de até um quarto do salário mínimo”, explica, acrescentando que uma das solicitações é o cartão Bolsa Família.    (Ronaldo Modesto e Theíza Cristhine)