Está preso desde a noite da última sexta-feira (28) um jovem que carrega a suspeita de ter estuprado uma adolescente de 14 anos. Ele seria auxiliar de um professor de educação física em uma escola de Marabá.
Identificado como Gabriel Melo do Nascimento, melhor conhecido pelo apelido de “Fadiga”, o jovem atuava como estagiário de um professor de educação física na Escola Acy de Jesus Neves de Barros Pereira, situada no núcleo Cidade Nova. Ele não tinha vínculo de trabalho com a unidade de ensino.
De acordo com a Polícia Civil, o jovem teria convencido a adolescente a ir até a casa dele depois da aula sob a justificativa de “mostrar uma coisa”. Ao chegar ao destino, Gabriel, então, começou a despir a moça, que (de imediato) pediu para parar, mais de uma vez.
Leia mais:Gabriel não teria atendido aos pedidos da adolescente e, a partir de então, começou a agir com mais força contra a garota. Foi aí que os abusos aconteceram.
A adolescente cursa o 9º ano do ensino fundamental e teria conhecido “Fadiga” durante as aulas de educação física, visto que ele era assistente do professor responsável pela disciplina.
A mãe da moça, por volta das 20 horas daquele dia, postou um apelo em um grupo de WhatsApp com os pais e membros da direção da escola informando que a filha, até aquele horário, não havia retornado para casa. Ela estaria, nesse momento, em poder do abusador.
Após o estupro, a adolescente conseguiu fugir das garras do rapaz, que a teria perseguido. A moça foi encontrada na passarela do bairro Amapá, que fica sobre a BR-230, por uma guarnição da Polícia Militar, acionada via Núcleo Integrado de Operações (Niop 190), em torno das 23 horas.
Minutos depois, Gabriel teria transitado pelo local em uma bicicleta, ocasião em que a vítima, abalada, passou a apontar na direção do suspeito. Detido, Gabriel confessou o crime, informando que foi a “primeira vez” que manteve relações sexuais com a adolescente.
A Reportagem tentou localizar o advogado do rapaz, que teria sido contratado pelo professor, mas não conseguiu. “Fadiga” se encontra preso na Central de Triagem Masculina de Marabá (CTMM).
Procurada pelo CORREIO, a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou, em nota, que repudia com veemência os fatos narrados. Leia na íntegra:
“A Semed informa que tomou conhecimento do acontecimento pela direção da Escola Acy Barros e que repudia veementemente os fatos narrados. Diante de denúncia tão grave, espera que as investigações da Polícia Civil esclareçam o que ocorreu e que a justiça seja aplicada na devida medida”. (Vinícius Soares)