Correio de Carajás

Autor de duplo homicídio tinha obsessão pela criança de 11 anos

O lavrador Merodaks Batista Ribeiro, de 31 anos, foi transferido nesta manhã para o Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM) após ter se entregado espontaneamente e confessado o assassinato de José Joci da Silva, de 60 anos, e da filha, Hellen Karollyny da Silva, de apenas 11 anos. O motivo para o crime, relatou, foi a “indiferença” com a qual a criança o estava tratando.

O delegado Ivan Pinto da Silva, titular do Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá, forneceu detalhes do caso em entrevista à veículos de comunicação nesta manhã. A equipe deu apoio às investigações coordenadas pela Polícia Civil de São Geraldo do Araguaia, palco do crime brutal.

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Tanto a família das vítimas quanto a família do acusado vivem em propriedades limítrofes, na zona rural do município, nas intermediações da Vila Novo Paraíso. O duplo homicídio aconteceu na Vicinal 95, Região do Limão, a 80 km do perímetro urbano de São Geraldo. Segundo o delegado, a partir do depoimento prestado pelo acusado, este levantou na segunda-feira (14) e cuidou dos afazeres na fazenda do pai até 14 horas.

Por volta das 17 horas, Merodaks passou a ingerir bebida alcoólica, tomando meia garrafa de cachaça. Às 18 horas se dirigiu ao limite entre as propriedades e se escondeu em um matagal, à espera das vítimas. “Ele tinha uma obsessão na criança. As famílias se conheciam há muito tempo, cerca de 18 anos e se davam bem. Ainda segundo ele, já tinha planejado o fato há cerca de um mês”, relatou o delegado.

PREMEDITADO

Merodaks afirmou ter escrito anteriormente um bilhete no qual declarava que ia matar a menina e depois se matar. “A ideia dele, diz, era matar ela e se matar. Só matou o pai porque depois que deu o primeiro tiro na Hellen o pai partiu para cima dele, tentando defender a filha. Os dois entraram em luta corporal”.

Após atirar contra a criança e quebrar a espingarda calibre 28 utilizada no crime contra a cabeça do idoso, o acusado ainda foi para a casa das vítimas em busca de outra espingarda, de mesmo calibre, que ele sabia haver guardada na residência.

“Ele nem sabe com qual arma ele atirou no Joci. No retorno da casa observou que a menina estava ferida, mas já não estava próxima do pai. Ela tinha conseguido se levantar, caminhar em direção a saída da fazenda, passando por um pequeno riacho. Ele correu em direção a ela e efetuou o segundo disparo na cabeça. Ela morreu no local”.

Ontem, quarta-feira (16), Merodaks procurou a Delegacia de Polícia Civil do Município de Eldorado do Carajás, município que faz divisa com a área rural onde o crime aconteceu. De lá, foi conduzido ao Departamento de Homicídios em Marabá, onde foi ouvido.

MOTIVAÇÃO

“Segundo o autor do crime, ele matou porque a menina estava sendo indiferente a ele nos últimos dias. Ela morava próxima dele antes, na fazenda, mas há cerca de um ano havia mudado para a vila por questões de estudo. Aí ele ficou sabendo que ele tinha um namorado. Ele diz que não tinha ciúme, que apenas gostava dela e que ficou deslocado porque a vítima estava indiferente com ele, o que motivou o homicídio”, encerrou o delegado.

Segundo a delegada Simone Felinto, superintendente de Polícia Civil do Sudeste do Pará, após identificar o vizinho como suspeito do crime, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva dele, que foi determinada pelo juízo da Comarca de São Geraldo do Araguaia.

“Ele se apresentou porque apesar de ter se escondido em determinado local, percebeu a movimentação da Polícia Civil no local do crime e reforçou a ideia de que seria preso logo, então se dirigiu à delegacia”, comentou. (Luciana Marschall – com informações de Evangelista Rocha)

O lavrador Merodaks Batista Ribeiro, de 31 anos, foi transferido nesta manhã para o Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM) após ter se entregado espontaneamente e confessado o assassinato de José Joci da Silva, de 60 anos, e da filha, Hellen Karollyny da Silva, de apenas 11 anos. O motivo para o crime, relatou, foi a “indiferença” com a qual a criança o estava tratando.

O delegado Ivan Pinto da Silva, titular do Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá, forneceu detalhes do caso em entrevista à veículos de comunicação nesta manhã. A equipe deu apoio às investigações coordenadas pela Polícia Civil de São Geraldo do Araguaia, palco do crime brutal.

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Tanto a família das vítimas quanto a família do acusado vivem em propriedades limítrofes, na zona rural do município, nas intermediações da Vila Novo Paraíso. O duplo homicídio aconteceu na Vicinal 95, Região do Limão, a 80 km do perímetro urbano de São Geraldo. Segundo o delegado, a partir do depoimento prestado pelo acusado, este levantou na segunda-feira (14) e cuidou dos afazeres na fazenda do pai até 14 horas.

Por volta das 17 horas, Merodaks passou a ingerir bebida alcoólica, tomando meia garrafa de cachaça. Às 18 horas se dirigiu ao limite entre as propriedades e se escondeu em um matagal, à espera das vítimas. “Ele tinha uma obsessão na criança. As famílias se conheciam há muito tempo, cerca de 18 anos e se davam bem. Ainda segundo ele, já tinha planejado o fato há cerca de um mês”, relatou o delegado.

PREMEDITADO

Merodaks afirmou ter escrito anteriormente um bilhete no qual declarava que ia matar a menina e depois se matar. “A ideia dele, diz, era matar ela e se matar. Só matou o pai porque depois que deu o primeiro tiro na Hellen o pai partiu para cima dele, tentando defender a filha. Os dois entraram em luta corporal”.

Após atirar contra a criança e quebrar a espingarda calibre 28 utilizada no crime contra a cabeça do idoso, o acusado ainda foi para a casa das vítimas em busca de outra espingarda, de mesmo calibre, que ele sabia haver guardada na residência.

“Ele nem sabe com qual arma ele atirou no Joci. No retorno da casa observou que a menina estava ferida, mas já não estava próxima do pai. Ela tinha conseguido se levantar, caminhar em direção a saída da fazenda, passando por um pequeno riacho. Ele correu em direção a ela e efetuou o segundo disparo na cabeça. Ela morreu no local”.

Ontem, quarta-feira (16), Merodaks procurou a Delegacia de Polícia Civil do Município de Eldorado do Carajás, município que faz divisa com a área rural onde o crime aconteceu. De lá, foi conduzido ao Departamento de Homicídios em Marabá, onde foi ouvido.

MOTIVAÇÃO

“Segundo o autor do crime, ele matou porque a menina estava sendo indiferente a ele nos últimos dias. Ela morava próxima dele antes, na fazenda, mas há cerca de um ano havia mudado para a vila por questões de estudo. Aí ele ficou sabendo que ele tinha um namorado. Ele diz que não tinha ciúme, que apenas gostava dela e que ficou deslocado porque a vítima estava indiferente com ele, o que motivou o homicídio”, encerrou o delegado.

Segundo a delegada Simone Felinto, superintendente de Polícia Civil do Sudeste do Pará, após identificar o vizinho como suspeito do crime, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva dele, que foi determinada pelo juízo da Comarca de São Geraldo do Araguaia.

“Ele se apresentou porque apesar de ter se escondido em determinado local, percebeu a movimentação da Polícia Civil no local do crime e reforçou a ideia de que seria preso logo, então se dirigiu à delegacia”, comentou. (Luciana Marschall – com informações de Evangelista Rocha)