Inserida na paralisação nacional de dois dias da educação em protesto contra a política de cortes de recursos do Ministério da Educação (MEC), a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) iniciou sua programação nesta quarta-feira (2) com uma aula pública em defesa da Educação e da Amazônia, no canteiro central da VP-8, entre as Folhas 28 e 31 da Nova Marabá. A programação encerra amanhã (3).
Presente à aula pública, o diretor executivo da União Nacional dos Estudantes (UNE), Adriano Mendes, parabenizou a iniciativa dos servidores e estudantes da Unifesspa e alertou sobre as dificuldades geradas à universidade por conta dos cortes de recursos.
“Hoje a gente vê que o governo federal tem atacado as universidades cortando recursos e a população precisa saber o que está acontecendo, porque a universidade é muito importante para essa população. Esses cortes prejudicam as pesquisas e as outras ações da universidade”, alerta.
Leia mais:À tarde a programação acontece a partir das 17h, com panfletagem no Terminal de Integração, na Folha 26. Na quinta-feira (3), haverá panfletagem, a partir das 7h30 da manhã, e plenária de avaliação da greve, na Unidade II da Unifesspa, Folha 17. Também acontece no mesmo espaço a feira dos povos, onde os camponeses estarão vendendo seus alimentos produzidos na agricultura familiar e estarão inseridos no debate.
“São dois dias de mobilização e diálogo com as pessoas para tentar sensibilizar que a universidade é importante para o desenvolvimento e o bem-estar da população. A região é atendida por uma universidade pública e de qualidade; não podemos deixar que a Unifesspa seja sucateada”, explica o professor Rigler Aragão, coordenador do Sindicato dos Docentes da Unifesspa (SindUnifesspa). (Chagas Filho)