Correio de Carajás

Atletas paraolímpicos trazem 11 medalhas

A delegação de atletas paralímpicos marabaenses mostrou para que “foi” na fase Regional do Circuito Loterias Caixa de Atletismo, Halterofilismo e Natação 2019, realizado em João Pessoa, na Paraíba.

A natação foi a categoria que conquistou mais medalhas. O atleta Ademar Alves dos Santos foi o campeão nos 50, 100 e 400 metros livre; Ouro nos 200 metros medley, 100 metros costas e também nos 100 metros peito. Com isso, soma mais seis medalhas à grande coleção que acumula nos 11 anos de carreira.

Desde 2011, Ademar participa da competição e este ano ele conseguiu dobrar o número de medalhas conquistadas, na comparação com o ano passado. Vale lembrar que ele é recordista no nado peito desde 2014.

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Participando pela terceira vez da fase regional, a jovem Jaqueline dos Santos Camilo foi outra que também se destacou ao conquistar cinco medalhas no Circuito. Ela foi ouro nos 50, 100 e 400 metros livres; Prata nos 100 metros costas e nos 100 metros peito.

“Nossos treinos estavam todos focados nessa competição. É sempre bom a gente participar para ver como está nosso desempenho. Não consegui alcançar alguns índices, mas consegui diminuir bastante meus tempos. Por um segundo eu não consegui lacrar o índice no nado de peito, o que me levaria para a disputa nacional”, explicou Jaqueline.

No atletismo, quem se destacou foi Rodrigo da Silva Cavalcante, sendo prata no arremesso de dados.

Há apenas dois meses treinando na Associação Paralímpica de Marabá, Odiney Carneiro Mesquita foi outro participante no atletismo. Apesar do jovem não ter obtido premiação, ele participou da competição nos 100, 200 e 400 metros rasos.

O professor Arionaldo Borges dos Reis, um dos coordenadores da Associação, afirma ser importante incentivar a participação de novos atletas para que eles possam sentir o peso de como realmente é uma competição.

O treinador deixa claro que o objetivo da entidade, que funciona desde 2008, é fazer com que o atleta participe de grandes competições. Ele explica que a intenção não é filantrópica, mas sim desenvolver um alto rendimento nos atletas para competições a níveis cada vez mais altos.

O Circuito

Os atletas que alcançam os índices estabelecidos pelo departamento técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), garantiram participação nas etapas nacionais do Circuito Loterias Caixa, como é o caso do atleta marabaense Ademar Alves. (Karine Sued)