Correio de Carajás

Atividade física ajuda a prevenir e combater o câncer, diz fisioterapeuta

Alda Guimarães cita estudos epidemiológicos para afirmar a segurança durante o tratamento oncológico para melhorar o desempenho do corpo

Atividade física regular melhora o desempenho do corpo e previne sete tipos de câncer, segundo estudos epidemiológicos /Foto: Divulgação

Celebrado em 6 de abril, o Dia Mundial da Atividade Física foi criado pela Organização Mundial de Saúde com o intuito de combater o sedentarismo e alertar sobre os benefícios para o corpo humano. Além de ajudar na manutenção ou perda de peso, a prática regular das atividades físicas melhora a circulação sanguínea, fortalece o sistema imunológico, diminui o risco de doenças crônicas não transmissíveis.

A atividade física é definida como qualquer movimento corporal que produz gasto de energia. Por trazer diversos benefícios, a OMS recomenda, no mínimo, 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa, semanalmente. Contudo, segundo a instituição, cerca de 23% dos adultos no mundo não seguem essas orientações. Em razão do uso dos meios de transportes e interferência da tecnologia e cultura, esse valor pode chegar a 80% em algumas populações.

A fisioterapeuta do Hospital Ophir Loyola (HOL), Alda Guimarães, afirma que “diversos estudos epidemiológicos mostraram que a atividade física regular reduz o risco de sete tipos de câncer: mama, cólon, endométrio, estômago, esôfago, rim e bexiga”, e ainda alerta para os malefícios causados por uma vida inativa. O sedentarismo não é considerado doença, mas causa doenças que estão associadas à falta de atividade física, como diabetes, acidente vascular cerebral, obesidade, atrofia muscular e pressão alta”, disse.

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Fadiga – Alda compara o corpo humano a uma máquina. “Sem nutrição adequada, descanso correto e atividade física, a ‘máquina’ começa a apresentar sinais de fadiga extrema sem motivo aparente, perda de força muscular, dores nas articulações, progressão de sobrepeso para obesidade e saúde mental prejudicada”, explicou Alda Guimarães.

Além disso, segundo a fisioterapeuta, pacientes com doenças crônicas como o câncer não devem evitar atividades físicas, mas devem seguir um programa  direcionado para cada um. “A atividade física é segura e possível durante o tratamento oncológico. Desde que não haja histórico de falta de ar, ajuda no desempenho físico e na qualidade de vida do paciente. Cada tratamento deve ser individualizado e sob a supervisão de um profissional habilitado, sempre com a liberação do oncologista”, elucidou Alda Guimarães.

Existem inúmeras possibilidades de inserir a atividade física na rotina. Pode ser de intensidade leve, que exige mínimo esforço físico e pequeno aumento da respiração e dos batimentos cardíacos. No local de trabalho, deve-se usar mais as escadas e levantar mais vezes ao longo do dia para beber água. Nas tarefas domésticas, cuidar do jardim e das plantas, limpar e organizar a casa e dar banho no animal de estimação etc.

A prática exercício de intensidade moderada  faz a respiração ser mais rápida que o normal e aumenta moderadamente os batimentos do coração.  Pode-se realizar uma possível caminhada ao ar livre e o de intensidade vigorosa, que exige um grande esforço físico, faz você respirar muito mais rápido que o normal e aumenta muito os batimentos do coração, pode ser feito através da prática de esportes e danças.

(Agência Brasil)

 

Foto: Divulgação