Correio de Carajás

Atingidos pelas cheias lutam por benefícios

Desde o anúncio da liberação do saque do FGTS para os atingidos das enchentes em Marabá, relatos de insatisfação com o suporte prestado pela Defesa Civil têm circulado pelas redes sociais. Muitas pessoas tiveram que buscar o órgão nos últimos dois dias porque não tinham o endereço cadastrado em nome delas, sendo necessário obter junto ao órgão uma declaração para apresentar à Caixa Econômica Federal. Na manhã desta quarta-feira (16), dezenas de beneficiários tentavam escapar do sol utilizando sombrinhas, enquanto outras se escondiam debaixo das marquises de prédios próximos ao local.

“Cheguei ontem era 11 horas da manhã, não fui atendida, mas recebi a senha para o atendimento de hoje. O ruim é porque a gente está no sol e em pé”, reclamou Xênia Maria dos Santos. A auxiliar contábil acrescentou que tem encontrado muita burocracia para retirar o dinheiro junto à Caixa Econômica Federal.

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“Porque, na terça-feira (15), na declaração que a Defesa Civil fez para o pessoal, estava faltando o número do PIS”, disse. Para ela, o correto seria atender o público em um espaço maior, coberto e com bebedouros. O supervisor de assistência técnica, Levino Sanches, também criticou o órgão, em entrevista ao CORREIO.

“Mas essa demora é justamente por causa da falta de organização da Defesa Civil com os comprovantes de residência”, confirmou. Para André Ribeiro Santos, o Departamento de Defesa Civil deveria ter se preparado melhor para a ocasião.

“Acho que eles deviam ter explicado, falado que documento tinha que trazer, porque não falaram, só quando a gente entra lá dentro que eles informam”, contou. A reportagem do Jornal procurou o chefe do órgão, Jairo Milhomem, para ouvi-lo sobre a situação, porém ele se recusou a dar entrevista.

O que diz a prefeitura

Procurada pelo CORREIO, a assessoria de comunicação da prefeitura informou, por meio de nota, que a Defesa Civil sabe do desconforto e da fila que ocorreram nestes dois dias. “Mas informa que as exigências da Caixa têm que ser cumpridas e por isso disponibilizou esta alternativa (a declaração de residência) para que moradores destas zonas não fiquem sem o benefício do saque. É importante ressaltar que todas as agências da Caixa estarão em operação para atender a este público, não havendo, portanto, motivo para qualquer tumulto ou aglomeração. A CAIXA ECONÔMICA segue a os padrões de lei assim como a Defesa Civil.

Os moradores das localidades afetadas estão todos cadastrados com seus endereços. Aqueles que não possuem comprovante de residência podem procurar a Defesa Civil, de forma ordeira, para evitar transtornos e acelerar o atendimento. O prazo é até dia 19 de maio”, diz o comunidade.

Liberação

O saque foi liberado na última segunda-feira (14), após a Secretaria de Planejamento e Controle (SEPLAN), viabilizar a medida junto à Caixa Econômica Federal. Todos os moradores residentes em endereços cadastrados pela Defesa Civil, nos meses de fevereiro, março e abril, que dispõem de saldo no FGTS, têm direito ao benefício.

Eles podem procurar as agências da Caixa Econômica do município até esta sexta-feira (18), munidos de Carteira de Trabalho, Carteira de Identidade ou CNH e comprovante de residência atualizado. O valor do saque vai ser equivalente ao saldo existente na conta vinculada, limitado à quantia correspondente a R$ 6.220,00, conforme a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que regulamenta esse tipo de operação. (Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)

 

Desde o anúncio da liberação do saque do FGTS para os atingidos das enchentes em Marabá, relatos de insatisfação com o suporte prestado pela Defesa Civil têm circulado pelas redes sociais. Muitas pessoas tiveram que buscar o órgão nos últimos dois dias porque não tinham o endereço cadastrado em nome delas, sendo necessário obter junto ao órgão uma declaração para apresentar à Caixa Econômica Federal. Na manhã desta quarta-feira (16), dezenas de beneficiários tentavam escapar do sol utilizando sombrinhas, enquanto outras se escondiam debaixo das marquises de prédios próximos ao local.

“Cheguei ontem era 11 horas da manhã, não fui atendida, mas recebi a senha para o atendimento de hoje. O ruim é porque a gente está no sol e em pé”, reclamou Xênia Maria dos Santos. A auxiliar contábil acrescentou que tem encontrado muita burocracia para retirar o dinheiro junto à Caixa Econômica Federal.

“Porque, na terça-feira (15), na declaração que a Defesa Civil fez para o pessoal, estava faltando o número do PIS”, disse. Para ela, o correto seria atender o público em um espaço maior, coberto e com bebedouros. O supervisor de assistência técnica, Levino Sanches, também criticou o órgão, em entrevista ao CORREIO.

“Mas essa demora é justamente por causa da falta de organização da Defesa Civil com os comprovantes de residência”, confirmou. Para André Ribeiro Santos, o Departamento de Defesa Civil deveria ter se preparado melhor para a ocasião.

“Acho que eles deviam ter explicado, falado que documento tinha que trazer, porque não falaram, só quando a gente entra lá dentro que eles informam”, contou. A reportagem do Jornal procurou o chefe do órgão, Jairo Milhomem, para ouvi-lo sobre a situação, porém ele se recusou a dar entrevista.

O que diz a prefeitura

Procurada pelo CORREIO, a assessoria de comunicação da prefeitura informou, por meio de nota, que a Defesa Civil sabe do desconforto e da fila que ocorreram nestes dois dias. “Mas informa que as exigências da Caixa têm que ser cumpridas e por isso disponibilizou esta alternativa (a declaração de residência) para que moradores destas zonas não fiquem sem o benefício do saque. É importante ressaltar que todas as agências da Caixa estarão em operação para atender a este público, não havendo, portanto, motivo para qualquer tumulto ou aglomeração. A CAIXA ECONÔMICA segue a os padrões de lei assim como a Defesa Civil.

Os moradores das localidades afetadas estão todos cadastrados com seus endereços. Aqueles que não possuem comprovante de residência podem procurar a Defesa Civil, de forma ordeira, para evitar transtornos e acelerar o atendimento. O prazo é até dia 19 de maio”, diz o comunidade.

Liberação

O saque foi liberado na última segunda-feira (14), após a Secretaria de Planejamento e Controle (SEPLAN), viabilizar a medida junto à Caixa Econômica Federal. Todos os moradores residentes em endereços cadastrados pela Defesa Civil, nos meses de fevereiro, março e abril, que dispõem de saldo no FGTS, têm direito ao benefício.

Eles podem procurar as agências da Caixa Econômica do município até esta sexta-feira (18), munidos de Carteira de Trabalho, Carteira de Identidade ou CNH e comprovante de residência atualizado. O valor do saque vai ser equivalente ao saldo existente na conta vinculada, limitado à quantia correspondente a R$ 6.220,00, conforme a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que regulamenta esse tipo de operação. (Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)