Correio de Carajás

Assistente de acusação diz estar tranquilo com julgamento de Will Souza

O advogado Diego Souza afirma que a tese de acusação seguirá a investigação da Polícia Civil/ Foto: Evangelista Rocha
Por: Luciana Araújo

Diego Sousa, assistente de acusação contratado pela família de Flávia Alves para atuar no júri de Willian Araújo Sousa, que está acontecendo no Fórum Juiz José Elias Monteiro Lopes, em Marabá, afirma estar tranquilo com o andamento da Sessão do Tribunal do Júri.

Conforme ele, a tese de acusação vai seguir a linha de investigação feita pela Polícia Civil na época do crime, que, diz, “foi um trabalho belíssimo, espetacular”.

A expectativa, acrescenta, é de que ocorra justiça pelo assassinado da vítima. “Que o nome da Flávia seja honrado”, declarou.

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Flávia desapareceu na madrugada de 15 de abril de 2024, após sair de um bar no Núcleo Nova Marabá, em Marabá. Ela foi vista pela última vez entrando no carro de Will, seu colega de profissão. Familiares da vítima afirmam que o tatuador mantinha uma obsessão não correspondida pela jovem.

O desaparecimento foi registrado dois dias depois, em 17 de abril, e a Polícia Civil iniciou as investigações. Em 25 de abril, foi deflagrada a Operação Anástasis, com apoio dos núcleos de investigação de Marabá e Tucuruí. No mesmo dia, Willian e a esposa, Deidyelle de Oliveira Alves, foram presos.

A identificação dos suspeitos foi possível graças à análise de imagens de câmeras de segurança, perícias no veículo utilizado por Will e outros recursos técnicos.

Ainda na noite de 25 de abril, o corpo de Flávia foi localizado em uma cova rasa, na zona rural entre Jacundá e Nova Ipixuna, a cerca de 100 km de Marabá. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a jovem foi morta por estrangulamento.