Correio de Carajás

Assassinos cortam cabeça de vítima e gravam o ato em vídeo

Imagens fortes de um assassinato passaram a circular via aplicativo de troca de mensagens neste final de semana e mostram vários indivíduos cortando a cabeça de um homem, que está com as vísceras expostas. A Polícia Civil de Parauapebas acredita que a vítima seja José Antônio Alves Correia, desaparecido desde o início de abril. Até o momento, nenhum corpo foi localizado.

No vídeo, os assassinos aparentam se divertir com a brutalidade e comentam que a vítima pertenceria a uma facção criminosa, dando a entender que seriam rivais.

A delegada Yanna Azevedo, da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil, informou ao Correio de Carajás na manhã desta segunda-feira (18) que aguardava os familiares do jovem desaparecido para analisarem as imagens e confirmarem se é ele nas imagens.

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“O fato vinha sendo apurado como desaparecimento e desde quando a família nos notificou nós vínhamos investigando o desaparecimento. Com a vinculação do vídeo, temos a informação de se tratar do José Antônio e vamos formalizar se de fato é ele. Se confirmado, a gente já muda o direcionamento da investigação de desaparecimento para um homicídio”, diz.

Ela acrescentou que a partir de elementos do vídeo a Polícia Civil pretende também qualificar os envolvidos no bárbaro crime.

Os tios de José Antônio Alves Correia procuraram a 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil no início do mês informando que o sobrinho havia saído de casa em uma moto Honda Biz para comprar churrasquinho na Praça da Faruk Salmen e não retornou.

Antes de desaparecer, José Antônio chegou a manter contato com os familiares por telefone, informando que logo estaria em casa e enviando um vídeo comprovando que estava na praça.

Na ocasião, os tios afirmaram que José Antônio estava há cinco meses em Parauapebas, para onde se mudou a trabalho e que não tinha envolvimento com crime. Nesta segunda-feira, por telefone, afirmaram à Reportagem que preferem não se manifestar sobre o caso porque temem os assassinos. (Luciana Marschall – com informações de Ronaldo Modesto)