Mais dois assassinatos se registraram em Marabá no final de semana. Os casos requerem atenção do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, que ficou de abrir inquérito e intimar testemunhas. Um dos crimes ocorreu nos primeiros minutos da madrugada de sábado (23), na Folha 6 (Nova Marabá), onde um jovem foi morto com um tiro no peito. Já na noite de domingo (24), pouco mais de 24 horas depois, um homem foi executado, também a tiros, na Avenida Manaus, Bairro Belo Horizonte (Cidade Nova). Não existe relação entre os casos.
Nesse crime mais recente, Ednaldo Avelino Franco bebia em um bar na Avenida Manaus, quando foi surpreendido por dois pistoleiros em uma moto. O criminoso que estava na garupa desceu e deu vários tiros na vítima, que ficou arquejando no chão, enquanto os bandidos fugiam. Ednaldo ainda foi socorrido ao Hospital Municipal de Marabá (HMM), onde foi constatada a morte dele.
Tiro no peito
Leia mais:Na Folha 6, Dheleston Silva do Nascimento foi morto com um único e certeiro disparo no peito. Ele estaria de moto, enquanto o criminoso teria chegado a saído a pé da cena do crime, segundo informou o delegado Vinícius Cardoso, superintendente regional de Polícia Civil, em coletiva de Imprensa nesta segunda-feira (25).
A reportagem do CORREIO conversou com Jandira Almeida, mãe da vítima. Ela assegurou que o filho não tinha ligação com o crime, por isso, não sabe dizer quem poderia ter cometido o assassinato, ou mesmo qual teria sido a motivação.
Segundo Jandira, o filho estava ingerindo bebida alcoólica em um bar, horas antes do crime, mas não soube dizer em qual estabelecimento. A vítima era casada e trabalhava como pedreiro. O crime foi perto da casa dele.
Investigação
De acordo com o delegado, um dos primeiros expedientes da Polícia Civil é tentar conseguir imagens de câmeras de videomonitoramento para tentar identificar os criminosos. Além disso, testemunhas e pessoas ligadas às vítimas devem ser intimidas a prestar depoimentos para auxiliar na investigação.
O delegado explicou também que a sociedade pode contribuir com o trabalho policial por meio do Disque Denúncia 181, que garante o anonimato do denunciante. (Chagas Filho; colaboraram Thays Araujo e Theyza Cristhine)