O assalto planejado por Renato da Cruz e Silva em uma residência no Jardim Canadá, em Parauapebas, não saiu como ele esperava: a vítima portava uma arma de fogo e colocou o suspeito para correr. Para piorar, ele acabou sendo pego pela Polícia Militar (PM) em um cruzamento na Rodovia PA-160. O caso ocorreu por volta das 13h30 de quinta (5).
O sujeito foi abordado pelos policiais perto do semáforo do cruzamento entre os bairros Cidade Jardim e Parque dos Carajás. Ele conduzia uma motocicleta Honda CG 150 Fan e tinha um sangramento visível na região do tórax.
Curiosos, os policiais resolveram averiguar a situação, mas Renato fugiu assim que percebeu a presença dos agentes. Durante a perseguição, que se estendeu por algumas ruas do Jardim Canadá, ele acabou caindo ao tentar passar pelo canteiro central da Avenida A, próximo à Policlínica.
Leia mais:Uma revista foi feita e os militares encontraram com ele um revólver Taurus calibre .38 – com quatro munições intactas e duas deflagradas – e um aparelho celular, além de um anel e uma corrente de ouro.
Foi constatado que o homem tinha duas perfurações de bala na altura do abdômen e uma na mão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e realizou o socorro de Renato, que confessou à polícia ter realizado um assalto a uma residência nas proximidades, mas ter sido surpreendido pela vítima, que tinha uma arma de fogo dentro do quarto onde foi rendida junto da família, incluindo o filho de apenas 3 anos.
A vítima havia retirado o carro da garagem e voltava para o interior da residência com o filho nos braços quando ambos foram rendidos pelo assaltante. Em dado momento, o dono da residência pegou sua pistola Taurus de calibre 9mm e disparou contra o assaltante, que chegou a atirar de volta, mas felizmente não atingiu ninguém.
Os objetos apreendidos pela polícia eram todos de posse da vítima e foram subtraídos durante o assalto.
Renato foi preso e conduzido à 20ª Seccional de Polícia Civil junto da vítima, que foi apresentada para prestar depoimento e liberada logo depois, já que o delegado entendeu tratar-se de uma situação de legítima defesa. (Clein Ferreira – com informações de Ronaldo Modesto)