Um dos maiores assaltantes de bancos e carros-fortes do país morreu em confronto com forças policiais nesta quarta-feira, dia 5, em Tucuruí, a 347 Km de Marabá. Adriano da Silva Brandão, conhecido como “Adriano Pânico” ou “General”. Conforme informações da Segurança Pública, ele esteve envolvido no assalto a um avião que transportava malotes de dinheiro para abastecer os bancos de Tucuruí na manhã de segunda-feira (03).
Na ocasião, seis homens chegaram em uma caminhonete preta e, no momento da entrega dos malotes de dinheiro aos vigilantes da empresa Prosegur, surpreenderam os trabalhadores, anunciando o assalto. Desde então, forças integradas da Segurança Pública do Pará faziam varreduras na região, em busca dos assaltantes.
Em uma área de mata houve confronto entre os policiais e Adriano, que acabou alvejado e morreu. Com ele foi apreendido um fuzil do tipo Ak 47, com o qual atirou contra as equipes policiais, que continuam tentando capturar o restante da quadrilha que permanece escondida em áreas de mata.
Leia mais:Em maio deste ano ele foi preso, também em posse de um fuzil AK 47, além de dezenas de munições, coletes à prova de balas, cordel detonador de explosivos, carregadores de armas e roupas camufladas. O material era usado em ataques a veículos de empresas de transporte de valores.
Adriano foi apontado por envolvimento no ataque a dois carros-fortes da empresa Prosegur em 30 de novembro do ano passado, perto da fazenda Cedro, a 50 quilômetros da sede de Marabá, sudeste do Estado. Adriano, no entanto, passou pouco tempo preso. Em setembro, ele conseguiu fugir da penitenciária de Americano, resgatado por um grupo de bandidos armados que invadiu a área da penitenciária. Ele somava penas por assaltos a banco, mortes e lesões corporais em mais de um estado.
Na última segunda-feira, seguranças do aeroporto e funcionários da empresa que faz o transporte do dinheiro aos bancos trocaram tiros com os criminosos, mas ninguém ficou ferido. Segundo testemunhas, parte dos bandidos saiu do prédio do aeroporto e outra da mata, empunhando armas pesadas. (Luciana Marschall)