Correio de Carajás

Apresentação do manto emociona fiéis no Círio de Marabá

Foto: Pascom

A imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré chegou ao palco da Praça Duque de Caxias, na Velha Marabá, por volta das 20 horas deste sábado, 14, para a Missa da Troca de Manto.
Com o tema central “Ó Maria, ajudai-nos a partilhar a Palavra e o Pão”, o manto, elaborado pelo artesão e diretor do Círio, Francisco Taveira, foi inspirado no próprio tema da festa religiosa deste ano.
Após a missa, foi realizada a apresentação do novo manto, que emocionou todos que acompanhavam o ato religioso.
“O manto é um dos símbolos mais fortes que o Círio de Nazaré carrega. Este ano, ele foi inspirado na partilha do pão e na palavra de Jesus na presença do Espírito Santo. É a junção de vários elementos que formam essa mensagem de fé”, detalha Dom Vital Corbellini, bispo de diocesano.

Foto: PASCOM

A apresentação aconteceu após a romaria do Círio Fluvial, uma das mais aguardadas pela comunidade católica de Marabá. Em seguida, a imagem percorreu as ruas do Bairro Francisco Coelho até chegar à Praça Duque de Caxias.
O manto traz nesta 43ª edição o seguinte descritivo:
“Quantas vezes bela sois Maria, porque forte o primeiro sacrário vivo de Deus, trazemos na beleza do teu manto, o teu filho Jesus representado no pão e no vinho. Ele que se fez Pão para que cada filho teu pudesse se alimentar na mesa da Eucaristia, o pão que é consagrado na mesa santa e se torna corpo vivo de Deus.
A palavra nos diz. Em verdade em verdade vos digo: “se não comerdes a carne do filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne é bebe o meu sangue tem vida eterna, e eu ressuscitarei no último dia.
Este é o pão que desceu do céu. Aquele que comer este pão viverá para sempre”, disse Jesus partilhando a palavra.
Maria, ajudai-nos a partilhar a palavra e o pão que é o próprio Cristo concebido por ti pela ação do espírito santo, ele mesmo nos deu como palavra e alimento para que tenhamos vida eterna.
Os trigos, em dourado, representam o fruto do trabalho humano, a colheita do pão de cada dia, o sustento da família; fechando as duas partes do manto, o broche do cordeiro, representando o sacrifico de Cristo, imolado para redimir os pecados dos homens”.

(Ana Mangas)

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