A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Parauapebas pede a solidariedade da população para a doação de panetones para 70 alunos, que serão entregues durante a festa de confraternização no dia 19 deste mês, às 10h. Foram arrecadados até o momento 25 itens. As doações, que podem ser feitas na sede da entidade, na Rua L, N° 187, Bairro União, até o dia 16.
O aluno Edilson Leite é um dos que está bastante ansioso para a festa com os colegas. “Tá chegando o Natal, aí tomo banho na piscina, e de tarde eu descanso. Eu gosto muito de estudar aqui, de fazer a tarefa”, conta Edilson, que está ensaiando apresentação musical, atração que será apresentada no dia da confraternização. Além de música, também terá uma encenação teatral pelos alunos.
Neste ano, apenas os alunos participaram da festa porque devido ao baixo orçamento não será possível convidar os pais. Os funcionários e os pais fazendo uma “vaquinha” para o evento. Funcionária no setor financeiro da Apae, Lidiane Freitas, explica que a Associação atua em dois projetos. “A gente atende pessoas de 15 anos em diante, hoje temos uma faixa de 45 alunos, e mais 25 alunos que são atendidos domiciliar, que são acamados, ou cadeirantes. A gente não tem a possibilidade de trazê-los para a sede, pois não há cuidadores, além do nosso prédio não ter o suporte para atender pessoas com cuidados especiais”. A Apae funciona das 8h às 17h de segunda a sexta-feira.
Leia mais:Lidiane conta ainda que a Associação “sobrevive de doações”. “É bem difícil manter o prédio, manter as contas porque nós pagamos energia, água, combustível, então fica bem difícil manter e os funcionários também, o valor fica bem alto para gente. Nós mantemos os funcionários através de uma parceria com a Prefeitura, fazemos um projeto, a gente coloca a mão de obra para ter o recurso para a contratação dos funcionários. Valor esse que nos permite pagar as contas por cinco meses”, detalha a funcionária.
Os funcionários atuantes hoje na Apae incluem pedagoga, assistente social e psicóloga, mas há necessidade de fonoaudiólogo e técnico de enfermagem, diz Lidiane. “Muitos alunos tomam medicamento, seria muito bom se tivéssemos esses profissionais”. (Theíza Cristhine)