Eleita – pelos motoristas do grupo de WhatsApp – a melhor motorista da Redação do Correio de Carajás, Ana Mangas foi a escolhida para representar a equipe e ir até a concessionária da Caoa Chery para fazer um teste drive no iCar, o carro subcompacto 100% elétrico que já está sendo vendido em Marabá.
Movido à eletricidade e com uma autonomia de 282 quilômetros, ele mede (só) 3,2 metros de comprimento e 2,15 metros de entre eixos, podendo ser estacionado rapidamente em qualquer vaga (e por qualquer motorista).
O vendedor Ernando Pereira dos Santos foi quem atendeu (e muito bem) a equipe do Correio e explicou detalhadamente sobre o veículo, as funcionalidades do sistema elétrico e ajudou no diálogo com o mecânico especializado no automóvel.
Leia mais:Acompanhada do social media, Jeferson Pinheiro; do editor chefe, Ulisses Pompeu; e do fotógrafo, Evangelista Rocha, Ana Mangas saiu pelas ruas de Marabá, esbanjando muito estilo e foi reconhecida por várias pessoas, algumas das quais pararam para tirar foto com a novidade que ela conduzia.
Para tirar suas próprias impressões sobre o carro elétrico, Ana colocou a turma dentro do carro e enquanto dirigia ia dando suas considerações. “Esse carro não é do tipo bonitão. Mas, acaba sendo simpático pelo seu designer. Assim como o banco do motorista, o do passageiro ao lado é bem confortável, encaixa bem o corpo e oferece um espaço que a gente até dúvida”, fala, sendo interrompida por Ulisses e Evangelista que estavam no banco de trás. Um achou um pouco apertado, mas o outro gostou muito e ficou encantado com o teto solar.
A equipe percorreu ruas da Nova Marabá e Velha Marabá, passando inclusive pelo portal da Orla, no encontro dos Rios Tocantins e Itacaiunas, onde fizeram imagens incríveis.
Na direção, Ana percebeu que o painel é moderno e traz elementos que deixam o visual mais sofisticado, com quadro de instrumentos digital e o multimídia enorme de 10,25 polegadas. No iCar não é preciso girar a chave no contato. Para ligar, basta apertar o botão de partida e pisar no acelerador.
“Como todo carro automático, basta tirar o pé do acelerador que o carro sai, sem muito esforço. Mas, achei que demorou a acelerar, não sei se foi o peso dos quatro passageiros. Mas o carro é bem silencioso e dentro da cidade, que o máximo da velocidade é de 60km/h, o carro suporta muito bem”, ressalta a “melhor motorista”.
O iCar foi de 0 a 50 km/h sem esforços. O torque entregue instantaneamente, como em todo carro elétrico, contribui muito para tamanha agilidade.
Segundo a Caoa Chery, o iCar vai de 0 a 100 km/h em 12,8 segundos. Sim, é muito para um subcompacto, mas dentro de um ambiente urbano, onde raramente se passa dos 50 km/h, ele tem a agilidade suficiente para arrancar e retomar sem sofrimentos.
O porta-malas, nem sei se pode chamar assim, é de fato pequeno. Porém, com o rebatimento do banco traseiro, ele passa de 100 litros para 380 litros e se agiganta.
Outro ponto importante – acredito que o que mais gera curiosidade – é sobre a bateria do veículo. Marabá ainda não possui estações de recarga rápida, como nos grandes centros. Nela, segundo o mecânico da loja Caoa Chery Revemar, o iCar pode ser carregado em aproximadamente 40 minutos. Já na rede doméstica, o carro tem que ser conectado em uma tomada 220v com fio aterrado. A bateria fica totalmente carregada em 7 horas.
Suspensões independentes nos dois eixos, freios a disco nas quatro rodas, console central elevado, bancos dianteiros elétricos, teto panorâmico. É um pacote de equipamentos interessante para um modelo posicionado como “novo carro elétrico mais barato no Brasil”.
“Bom, a gente já sabia que o carro era super compacto, mas sua proposta de oferecer dirigibilidade suave dentro da cidade, sem precisar abastecer nos postos de combustíveis da cidade, onde a gasolina passa de R$ 5,00, a experiência vale a pena. “Ando uma média de 30 a 40 km por dia. Com a autonomia do iCar, conseguiria tranquilamente passar a semana sem precisar recarregar na tomada. Para uma pessoa solteira, que anda somente na cidade, com curtos trajetos, vale a pena fazer as contas de combustível e recarga da bateria”, finaliza Ana Mangas. (Ulisses Pompeu e Ana Mangas)