Figura muito querida na cidade, o contabilista Raimundo Salame teve o seu corpo sepultado no final da manhã desta sexta-feira (16) em Marabá. Ele faleceu na véspera, em Zé Doca, no Maranhã, para onde tinha ido com a esposa visitar parentes desta. Lá, ele teve sintomas de covid-19, porém a doença sequer teria exigido internação, mas lhe deixou apreensivo devido a comorbidades. Quando planejava ir a São Luís para acompanhamento de saúde, ele teve um infarto e morreu.
O velório, com a presença de muitos amigos, teve lugar no salão da Lions Clube, na Cidade Nova a poucos metros de onde ele trabalhou quase a vida toda, no seu escritório de contabilidade Escon, na Sol Poente.
Raimundo era marabaense, formado em Ciências Contábeis pela Unopar, e foi liderança importante para a sua categoria, como presidente da Acomar (Associação dos Contabilistas de Marabá) e ex-delegado do Conselho Regional de Contabilidade. Muitos colegas compareceram ao velório e à carreata fúnebre até o cemitério.
Leia mais:Salame também transitou pela política, tendo sido presidente do PV em Marabá e, em 2014, tendo concorrido a vice-governador do Pará na chapa com José Carlos Lima, pelo mesmo partido.
HOMENAGEM
Amigo pessoal e que inclusive esteve em contato com Salame esta semana por telefone, o pastor e advogado Plínio Pinheiro ficou abalado com a morte repentina.
“Eu tinha uma relação de amizade de décadas com o Raimundinho e o conhecia desde criança. Um ser humano maravilhoso, temente a DEUS e paradigma de honradez, seriedade, competência profissional e amigo leal e prestativo como poucos sabem ser. Uma perda para a nossa cidade, pois ele era uma reserva moral sempre disponível para eventuais chamamentos políticos e para funções de extrema responsabilidade. Como muitos que tem sido roubados de nós por esta insidiosa enfermidade, Raimundo Salame deixa uma lacuna impreenchível pois cada ser humano é muito especial em seus valores e atributos. Quando nosso amado Raimundo Salame chegou aos céus, por certo as trombetas dos anjos soaram e os portais da Gloria abriram-se de par em par para recebê-lo!”, escreveu Plínio. (Da Redação)